Feira de Santana

Vereadora denuncia falta de pagamento a funcionários da saúde

A vereadora destacou que até mesmo para se direcionar ao trabalho, os funcionários precisam de dinheiro e que nada está sendo pago.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

A vereadora Lu de Ronny utilizou a tribuna da Câmara na manhã desta quarta-feira (26) para fazer denúncias sobre a falta de pagamento de servidores da área de saúde da Prefeitura de Feira de Santana. Segundo ela, uma funcionária esteve na Casa da Cidadania pedindo cesta básica.

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“Parece ser repetitiva as nossas falas, mas se não tem providência nenhuma tomada, nós temos que cobrar ao executivo. Como é que uma profissional de saúde vai ter condições psicológicas para oferecer seu melhor para a população sendo que ela não tem nem o que comer dentro de casa? É de quem é a responsabilidade? Como vai ficar a situação?”, questionou.

A vereadora, que também é enfermeira, destacou que até mesmo para se deslocar ao trabalho, os funcionários precisam de dinheiro e, que nada está sendo pago.

“Enquanto representante tenho por obrigação falar, não só como enfermeira, mas também como vereadora. Sou contra fechar portas da unidade de saúde, pois acho que o problema não é a população que tem que resolver. Mas o prefeito precisa tomar providências, não pode somente dizer que a responsabilidade é da empresa. Quem contratou a empresa? Será que não foi visto isso antes? Nada vai ser resolvido?”, cobrou.

A vereadora Lu de Ronny ainda lembrou que o prefeito Colbert Martins da Silva fez ameaças aos funcionários durante entrevista na manhã de hoje no Programa Acorda Cidade.

“Hoje eles sofreram ameaças, eles vão ser punidos ou punidas se reivindicarem. Como é isso? Eles vão trabalhar como, sem dinheiro?”, destacou.

Em resposta a Secretaria de Saúde do município enviou a seguinte nota:

Nota de Esclarecimento

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) não pôde efetuar o repasse à empresa In Saúde, que gerencia a UPA Queimadinha, devido ao atraso na entrega de documentos essenciais por parte da empresa.

Na última sexta-feira (21), a In Saúde entregou a documentação pendente, que agora está sendo verificada pela SMS para que o repasse seja realizado o mais rápido possível. Neste ano, a SMS já repassou R$ 5.550.272,91 à empresa.

O contrato firmado entre a SMS e as empresas licitadas exige que essas instituições possuam saúde financeira suficiente para cumprir todas as suas obrigações legais, incluindo o pagamento de salários dos trabalhadores terceirizados, recolhimento de impostos e aquisição de materiais necessários para a prestação dos serviços.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade

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