Feira de Santana

Audiência Pública na Câmara Municipal de Feira de Santana discute direitos da mulher

A proposta foi da presidente da Casa da Cidadania, Eremita Mota (PSDB) e do vereador Ivamberg Lima (PT).

18/05/2023 às 15h27, Por Gabriel Gonçalves

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Audiência Pública
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Foi realizada na manhã desta quinta-feira (18) na Câmara Municipal de Feira de Santana, uma audiência pública para discutir os direitos da mulher.

A proposta foi da presidente da Casa da Cidadania, Eremita Mota (PSDB) e do vereador Ivamberg Lima (PT).

Em entrevista ao Acorda Cidade, a presidente Eremita Mota informou que o evento foi promovido através de um encontro que aconteceu com o Sindicato Rural.

Audiência Pública
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

“Eu e Ivamberg participamos de uma reunião no Sindicato Rural na Semana da Mulher e ficou marcado que nós teríamos esta audiência pública. Vários segmentos de mulheres vieram para cá exigir mais da sociedade, o respeito às mulheres como os seus direitos e que a gente realmente precisa colocar na cabeça dos preconceituosos. Conceição Borges terminou de dizer uma frase aqui muito interessante, como cuidado com os políticos que vão ao encontro das mulheres, porque nós somos a maioria, a estarem aqui por conta das mulheres, então é continuar a saber de que forma vai tratar as mulheres e garantir os direitos das mulheres”, afirmou.

Ainda de acordo com Eremita Mota, muitos conflitos sem necessidade acontecem dentro da Câmara.

Audiência Pública
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

“Quanto mais a gente chamar a atenção da sociedade com relação a um fato que a gente se sente prejudicado, maior será a inibição. A todo momento aqui nesta Casa, eu tenho passado por muitos conflitos sem necessidade com relação a comportamentos que não condizem mais, então quanto mais a gente participar de eventos como estes, vamos diminuindo mais o índice de comportamentos com relação à mulher”, disse.

Audiência Pública
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Quem também esteve presente na Audiência Pública, foi a secretária municipal de Políticas para as Mulheres, Gerusa Sampaio.

Segundo ela, um evento como este, é necessário para ampliar as informações com relação aos direitos que as mulheres possuem.

Audiência Pública
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

“Primeiro eu quero parabenizar a iniciativa da Casa, justamente garantido o direito dessas mulheres, e a secretaria tem trabalhado neste sentido, ampliando parcerias, ampliando os nossos serviços para cada vez mais defender, empoderar esta mulher, capacitar, fazer com que ela quebre silêncios e mulheres que estão sofrendo violências, então é discutir com os movimentos, com os conselhos. Eu tenho certeza que aqui desta audiência, iremos levar uma pauta extensa porque eu sempre digo que política para as mulheres é uma política transversal, então precisamos desta união e envolver a sociedade também”, disse.

Audiência Pública
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Ao Acorda Cidade, a presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Feira de Santana, Conceição Borges, afirmou que um dos problemas mais enfrentados no campo pelas mulheres, é o acesso à saúde pública.

Audiência Pública
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

“As mulheres do campo tem sofrido muito com saúde de modo em geral, já está difícil na zona rural e só piora. A gente não tem um atendimento, nós temos situações nas unidades de saúde da família que a gente vai lá, marca um exame, uma consulta e na véspera recebe o comunicado que não vai ter, que o médico não foi. Então tem situações na zona rural de uma pessoa marcar um exame no ano passado e até então não resolveu. Isso significa dizer que o número de vítimas de várias doenças entre elas o câncer, tem crescido, tem aumentado porque não tem prevenção”, concluiu.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade

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  1. Aproveitem os “embalos” políticos e façam uma “Audiência Pública para discutir os direitos do Homem”. Homem com H. Homem honesto, direito, trabalhador, guerreiro, família, que sai pra trabalhar sem saber se volta, cumpridor de seus deveres etc etc. Somos espécies em extinção e não temos nenhum político, ongs, associações, amparo, muito menos uma DEHOM delegacia do Homem, ou que nome queiram dar. Estamos em extinção e discriminados.

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