Polícia

Policiais civis e penais paralisam atividades e fazem manifestação em Feira de Santana

O delegado do Sindpoc em Feira de Santana, Joseval Costa, explica que o motivo da paralisação é o envio por parte do governo do estado da PEC 159, que retira direitos e garantias dos policiais civis e penais, para a Assembleia Legislativa da Bahia.

27/01/2020 às 12h49, Por Maylla Nunes

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Ney Silva

Policiais civis e penais de Feira de Santana aderiram a paralisação estadual das duas categorias. Eles fizeram uma passeata que saiu Complexo de Delegacias do bairro Sobradinho em direção a prefeitura na manhã desta segunda-feira (27). Depois seguiram para frente da Câmara de Vereadores.

O delegado do Sindicato dos Policiais Civis do estado da Bahia (Sindpoc) em Feira de Santana, Joseval Costa, explica que o motivo da paralisação é o envio por parte do governo do estado da PEC 159, que retira direitos e garantias dos policiais civis e penais, para a Assembleia Legislativa da Bahia.

Segundo ele, já existe uma emenda 109/2019 que estabelece que os entes federativos possam fazer adequações em suas constituições em dois anos, porém o governo está apressado para fazer logo essas mudanças, sem discussão com as categoriais.

“Fomos pegos de surpresa, pelo caráter de urgência, sem necessidade. Estamos tentando discutir com o governo, mas o governo não deu chances. Rui Costa é apressado, não dialoga e não há necessidade dessa pressa”, afirmou.

Com a PEC 159, Jeseval Costa destaca que os policiais civis e penais perdem vários direitos que foram adquiridos nos últimos 40 anos. Ele destacou que os policiais querem ter um tratamento igual ao tratamento dado ao Policial Militar.

“Estamos aqui brigando, justamente por isso. Chega o ponto que o policial civil ou penal não pode vir a óbito, pois se morrer tem uma perda de 40% dos salários para a viúva”, afirmou.

Ele esclarece ainda que essa PEC apresenta vários aspectos desfavoráveis para as categorias, como o abono permanência, a falta do tratamento isotônico para o servidor, além das mulheres que terão que trabalhar mais sete anos de serviço.

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