Feira de Santana

PM morto em festa na Rua Nova é sepultado em cemitério na BR-116

De acordo com a major Maria Aparecida, comandante da 90ª CIPM de Riachão do Jacuípe, Marcos Douglas era um policial querido pelos colegas

12/09/2022 às 16h57, Por Laiane Cruz

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Enterro PM Marcos Douglas
Foto: Aldo Matos/Acorda Cidade

Foi sepultado na tarde desta segunda-feira (12), no cemitério Jardim das Flores, na BR 116 Norte, o corpo do policial militar Marcos Douglas de Oliveira Evans Júnior, de 36 anos, que morreu após ser baleado em uma festa no bairro Rua Nova, em Feira de Santana.

O policial morava no Conjunto Feira IX, em Feira de Santana, atuava há 7 anos na corporação e há cerca de 1 ano era lotado na 90ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) em Riachão do Jacuípe.

Ele foi alvejado por um homem a bordo de uma motocicleta, após se envolver em um desentendimento. Parentes, amigos e diversos integrantes da Polícia Militar de Feira e Riachão estiveram presentes ao velório e sepultamento.

Enterro PM Marcos Douglas
Foto: Aldo Matos/Acorda Cidade

De acordo com a major Maria Aparecida, comandante da 90ª CIPM de Riachão do Jacuípe, Marcos Douglas de Oliveira Evans Júnior era um policial querido pelos colegas e realizava um bom trabalho à frente do destacamento que foi montado em Barreiros, distrito de Riachão do Jacuípe.

“Foi uma perda muito grande, Evans era um bom policial. Chegou há pouco tempo na unidade, em dezembro, mas já fez muitos amigos e lá já fazia um trabalho especial. Montei o destacamento de Barreiros, e ele foi destacado justamente para servir neste lugar. É um serviço diferenciado, porque é com uma comunidade menor, que exige uma boa aproximação do policial com a comunidade, e Evans fazia isso com maestria. Na minha companhia, ele ia fazer 1 ano”, afirmou a major Maria Aparecida.

Enterro PM Marcos Douglas
Foto: Aldo Matos/Acorda Cidade

Ela destacou que o policial tinha grande maturidade, responsabilidade, e fazia um trabalho como poucos.

“É uma perda grande, deixa saudade, e a tropa está muito abatida, está triste, sentindo muito a falta. Ele conquista as pessoas com facilidade e ao chegar à Companhia a gente percebeu que ele era um homem de bem, e a gente sabia que ele iria ser um bom policial. A gente tem uma profissão, que é missão, e temos que fazer o nosso melhor. Sempre digo isso aos meus policiais, quando chegam. Inicialmente Evans vai deixar um buraco profundo na família, mas também a sua família da Polícia Militar. A gente se entende assim porque passamos muito tempo juntos e cria outros laços, não só de hierarquia, a gente tem na verdade laços de amizade. Estamos com o coração partido, por saber que ele vai fazer falta”, lamentou sobre a morte do PM.

Com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade.

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  1. Vai com Deus primo, infelizmente pessoas boas sempre vão embora cedo, e pessoas do mal ficam nessa terra fazendo coisas ruins, você foi um grande homem, e vai fazer falta

  2. Dá nojo ler a “moralidade” xxxxxxxx de alguns comentários aqui. Júnior sempre foi um cara super do bem, morou por um período na cidade natal da sua mãe e veio para Feira em busca de oportunidades. Estudou e se tornou policial (profissão dos seus tios e primos) estava na companhia de amigos, próximo ao bairro onde morava e se criou. Mesmo após torna-se policial militar sempre manteve relação amistosa e de respeito com moradores da Rua Nova, muitas das amizades, feitas no período da escola. Como em todos os lugares, existem pessoas boas e ruins, é inadmissível ler comentários preconceituosos sobre o bairro e as pessoas que lá residem. Muito mais da metade de quem lá reside, são pessoas de bom carater, honestas e trabalhadoras.

    1. Ele não merecia isso. Meu sobrinho não era o tipo de pessoa agressiva. O que aconteceu com vcs? A pessoa perde a vida e vcs ainda falam mal dele? Que desumanidade !

    2. Isso mesmo Dias. Meu sobrinho era um homem de bem. Ele não vivia fazendo mal a ninguém . Apenas foi ao aniversário de um amigo e perdeu a vida. À família está tão arrasada e ainda tem que ler comentários desrespeitos sobre sua conduta. Triste isso.

    3. Exatamente só quem conheceu ele de verdade sabe o quanto era íntegro e parceiro. Sempre manteve suas raízes emorreu onde foi criado e é muito querido por todos quem fez isso não tem noção do que é ser amado como Júnior é . mesmo após se tornar polícia continuou com humildade de sempre e alegria de viver inaceitável essa injustiça a Rua Nova pede respeito e justiça! A família enlutada pede respeito!

  3. Independentemente de quem ele era ele nao tem poder legal pra sair dando tapa na cara de ninguem. Da a cazar o que e de cezar. Ou seja, ele mesmo achou o que estava procurando. E que sirva de exemplo para os outros.

    1. Vc nem sabe como foi e fica aí falando qual polícia vai acertar ninguém tá levando bandeira de lado A ou lado B mais respeito vc nem conhecia ele o cara q ele era uma pessoa incrível humilde . Todo mundo errar , estava em lugar q não era pra estar mais era as origens dele a comunidade q ele cresceu. Independente do tapa quem fez isso com ele vai paga foi tão covarde q foi pela costas pq não foi de frente .fala q tu sabe ! Eu quero ver tu fala na frente do amigo ou dos familiares dele .

      1. Falou muito bem Mizael. As pessoas não tem humanidade. Preferem criticar quem perdeu a vida sem saber o que houve. Tenham respeito por sua família que está sofrendo muito. Ele era um menino maravilhoso! Não tentem denegrir sua imagem. Sua tia dele e tenho muito orgulho do meu sobrinho. Ele era popular, todos gostavam dele. Tenha dó da mãe dele!

  4. o papel do oficial e mentir ,maturidade e vai pra uma festa naquele local ,infelizmente um policial não devi e a qualquer lugar ,porquer pode ser vítima

  5. Complicado demais , o cara trabalhava na área de segurança sabia que a maioria desta festa nos bairros é complicado , existe guerra entre facções de traficantes etc , o cara corria risco diario no trabalho e no dia do descanso deixa filhinho e mulher gravida pra ir correr riscos onde existe elementos . complicado

    1. Eles estava simplesmente no bairro onde nasceu, cresceu e onde tem vários amigos. No bairro onde sua mãe convivi até hoje. Ele estava fazendo o que mais gostava, está entre os seus, entre suas raizes. Na condição de primo e com a convivência de toda uma vida sei do homem honrado que ele sempre foi. Um exemplo de homem, pai, filho, amigo… Se o conhecesse com certeza jamais iria julga-lo, deixaria que Deus o fizesse.

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