Feira de Santana
Homem morre 5 dias depois de ser baleado durante abordagem policial em Feira de Santana
De acordo com o delegado, os policiais militares serão ouvidos para tentar identificar quem seria o outro homem que conseguiu correr.
26/10/2023 às 16h06, Por Acorda Cidade
Manoel de Jesus Lopes Junior, 36 anos, morreu na noite de ontem (25) na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Mangabeira em Feira de Santana, após ser baleado na última sexta-feira (20), durante uma abordagem policial.
A reportagem do Acorda Cidade conversou com delegado adjunto da Delegacia de Homicídios, Fabrício Linard. Segundo ele, durante a abordagem na Avenida Iguatemi, bairro Mangabeira, o homem tentou sacar um revólver, quando foi atingido pelos policias militares.
“Policiais do Pelotão Asa Branca durante rondas pelo bairro Mangabeira, (isso são informações do auto de prisão em flagrante que foi lavrado na última sexta-feira), avistaram dois indivíduos na Avenida Iguatemi em atitudes suspeitas. Os policiais ainda nas motocicletas identificaram que um deles, aparentava ter um volume na cintura, como uma arma de fogo, um celular ou uma pochete, e ao dar voz de abordagem, um deles se evadiu correndo. O segundo, que estaria com este volume, levou a mão na cintura, segundo declarações dos policiais, na intenção de sacar uma arma. Então o policial militar ao ver aquela iminente, talvez injusta agressão, que pudesse atingir ele ou aos colegas, efetuou um disparo que atingiu a região do tórax ou abdômen, não sei ao certo”, explicou.
Segundo o delegado, após o disparo, os policiais militares acionaram uma viatura quatro rodas, para prestar o socorro ao homem até o Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA).
“Os policiais chamaram uma viatura de quatro rodas, que socorreu este homem até o Clériston Andrade. A informação que temos, é que já em casa, esta pessoa foi para a UPA, onde foi a óbito. Este homem na própria sexta-feira já tinha sido autuado em flagrante delito, pois realmente ele estava em posse de uma arma de fogo, mas no plantão do final de semana, foi concedida a liberdade provisória. Ele chegou a ter a alta hospitalar e por isso não foi encaminhado para a carceragem do Complexo, nem para o Conjunto Penal de Feira de Santana. Aqui na Delegacia de Homicídios, nós vamos instaurar um inquérito policial para apurar este evento da morte deste cidadão”, explicou.
De acordo com o delegado, os policiais militares serão ouvidos para tentar identificar quem seria o outro homem que conseguiu correr. Segundo Fabrício Linard, o caso pode ser considerado como morte em decorrência de intervenção policial.
“Muito provavelmente, a gente precise ouvir estes outros policiais que estavam presentes, para identificar quem era esta outra pessoa que estava com o homem e que teria corrido. Então será um inquérito policial para identificar se realmente esta pessoa tentou sacar uma arma, se realmente ela estava armada, apurar todas as circunstâncias que resultou na morte deste homem. Se caso o óbito tivesse sido registrado na própria sexta-feira, seria como auto de resistência, mas como não houve, foi autuado em flagrante, por isso ficou à disposição da Justiça e concedida a liberdade provisória no domingo”, concluiu.
Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade
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Mais um erro operacional da Polícia Militar.
Tem que ter é cuidado nessas abordagens isso sim, tem horas que abordam cidadão com filhos , famílias em geral apontando fuzis etc na direção do rosto das pessoas , aí quando as armas diaparam, os mortos tornam se bandidos, errado isso.
Tem que investigar.
Verdade, me abordaram com meu filho e minha esposa. Me trataram como marginal, o policial que me abordou no mínimo era um psicopata ou com problemas mentais sérios. Muitos soldados com problemas psicológicos e descontam na sociedade.
Que delegado lindo demais e competente.
É só apresentar a arma do finado. com as digitais do finado. Escrareçerar as informações acima.
Ju não tava com arma nenhuma
Graças a Deus antes dele morrer ele explicou a causa da morte
E antes de vocês vim julgar ele, eu estou aq para defender o nome dele no lugar dele
Essas histórias são mesmo verdadeiras???