Familiares e amigos se reúnem em homenagem e para pedir justiça pela morte de homem morto no bairro Calumbi

Familiares e amigos de Gerlânio Vieira Alves, de 45 anos, que foi assassinado no dia 30 de setembro no bairro Calumbi em Feira de Santana, com vários socos e chutes na cabeça e depois teve a cabeça esmagada ao ser atropelado, se reuniram na manhã deste domingo (5) no campo de futebol do bairro Campo Limpo para homenagear Gerlânio e pedir justiça pela sua morte.

Pouco mais de um mês do fato, o autor que já foi identificado pela Polícia Civil e teve toda a ação gravada por câmeras de segurança, encontra-se foragido.

No dia do crime, Gerlânio estava acompanhado de uma mulher em sua moto, quando foi interceptado pelo assassino que também estava de moto e começou a brigar com ele e a agredi-lo. O homem havia se relacionado com a mulher que estava com Gerlânio e não aceitava o término. Ele agrediu Gerlânio e depois que ele caiu e ficou desacordado, passou com a motocicleta por cima de sua cabeça que ficou esmagada.

As circunstâncias do assassinato deixaram toda a família e amigos de Gerlânio com um grande sentimento de tristeza e indignação e hoje o grupo se reuniu para pedir as autoridades providências e a prisão do autor.

Fabio Isidório Silva, presidente da Associação Futebol e Amizade, um dos grupos que Gerlânio participava, contou ao Acorda Cidade que os amigos decidiram se reunir após o jogo de futebol para homenagear Gerlânio que era uma pessoa muito querida por todos e estava sempre presente em todas as atividades. A homenagem buscou reunir também a família para juntos protestarem e pedirem justiça e providências das autoridades para que o crime não fique impune.

“Fizemos um cartaz com a lembrança dele. Par mim ele era um irmão. Abraçava a todos e infelizmente aconteceu essa injustiça com esse grande amigo”, lamentou.

Fernando Breno Guerra Alves, de 20 anos, filho de Gerlânio relatou ao Acorda Cidade que o pai deixou dois filhos. Ele e um jovem de 15 anos. Fernando disse que a família está vivendo o luto e muita tristeza desde o crime.

“Fizemos esse protesto e a homenagem após o jogo de futebol e viemos cobrar das autoridades que já tem mais de um mês do caso e não tivemos mais nenhuma atualização. Meu pai morreu sem possibilidade de se defender. Saiu com uma mulher que tinha um ex e uma medida protetiva contra ele e esse homem não gostou que meu pai e ela estavam se conhecendo e foi ao encontro dele. O agrediu e ele morreu no local”, afirmou.

O jovem comentou que o pai tinha uma loja de acessórios para celulares e desde então ele que está tocando o negócio.

“O autor já foi identificado, porém está foragido. Eles não se conheciam. Queremos justiça por essa morte cruel. Foi um baque muito grande para todos”, acrescentou.

Gerlúcia Vieira Alves, irmã de Gerlânio, salientou a crueldade em que o irmão foi morto e o pedido de justiça.

“Queremos que o autor seja preso e pague pelo que fez”, disse.

Luis Carlos Maia Santos, conhecido como Carlinhos Mega Fone, relembrou momentos ao lado do amigo Gerlânio e de acordo com ele, todos estão tristes e ainda em estado de choque.

“Ele todo domingo estava aqui conosco. Era conhecido como Ceará, um cara extrovertido, engraçado, brincalhão e infelizmente perdemos ele. Pedimos as autoridades que corram atrás para prender a pessoa que cometeu o crime. Agora fica a lembrança dele que está sempre em nosso coração. Era uma pessoa que nunca foi de briga e nem de confusão.”, concluiu.

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.

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