Familiares buscam por motorista de aplicativo desaparecido em Feira de Santana

O motorista de aplicativo Luan dos Santos Costa está desaparecido desde a noite da última quinta-feira (22), em Feira de Santana. O veículo, um Sandero de cor branca, foi encontrado no bairro Papagaio com alguns pertences.

Ao Acorda Cidade, a esposa de Luan, Rayana Santos Oliveira informou que o esposo tinha feito uma viagem para o Jorro, junto a avó, e ainda manteve contato horas antes do desaparecimento.

“Esse desaparecimento dele, foi justamente no dia que ele fez uma viagem junto com a avó para a cidade do Jorro. Quando ele retornou para Feira, ele manteve contato comigo, informando que já estava chegando, tanto que ele afirmou que estava próximo e se tinha como preparar alguma coisa para que ele pudesse comer porque estava com fome. Depois dessa ligação, se passou cerca de 1h30 e nada dele chegar. Como ele é motorista de aplicativo, até imaginei que ele teria pegado alguma corrida, mas aí o horário foi passando, depois eu tentei ligar, mas o celular apenas chamava, ninguém atendia, chegaram mensagens, mas não eram visualizadas, foi a madrugada toda assim, até que amanheceu o dia”, afirmou.

De acordo com Rayana, o sinal do GPS alertou que o veículo estava no bairro Papagaio e ao chegar no local, os policiais investigaram todo o ambiente, mas não encontraram nenhuma prova.

“Quando amanheceu o dia, nós fomos tomar as providências e correr atrás das informações. O GPS localizou o carro lá no Papagaio, os policiais olharam tudo, não havia sinais de violência, eu também averiguei as coisas e o que estava faltando mesmo, eram objetos pessoais como o celular, a chave do carro, a CNH, mas a chave da casa estava junto com algumas moedas. Então desde este dia que estamos aflitos sem saber o que fazer. Prestamos queixa, mas até então não temos nenhuma informação”, contou.

Questionada se o esposo estava sendo ameaçado, Rayana informou que Luan era um rapaz do bem e não tinha nenhuma desavença.

“Ele nunca chegou a falar comigo sobre nenhuma discussão, nada que eu tenha conhecimento, até porque somos evangélicos, o ciclo de amizade é aquele tipo de ciclo que o amigo dele é meu amigo também, são pessoas próximas, mas estava tudo em paz. Ele nunca mexeu com ninguém, uma pessoa do bem. Praticamente todos os dias estávamos na igreja, uma pessoa muito tranquila e nunca me falou sobre brigas nem discussões em trânsito”, concluiu.

Com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade

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