Corpo amarrado em pedra é encontrado boiando em lagoa no distrito da Matinha

Atualizada às 17h20

Um corpo do sexo masculino foi encontrado nas primeiras horas da manhã desta segunda-feira (24), boiando em uma lagoa conhecida como Alagoinha, localizada na Estrada do Alecrim Miúdo, distrito da Matinha em Feira de Santana.

A vítima que ainda não foi identificada, estava trajando apenas uma cueca.

O homem foi encontrado com uma abraçadeira plástica, mais conhecida como ‘enforca gato’, presa no pescoço e uma pedra amarrada em uma corda na cintura, apresentando lesões no rosto, boca e nariz.

A equipe do Departamento de Polícia Técnica (DPT) esteve no local para fazer a remoção do corpo, que foi encaminhado ao DPT para ser necropsiado.

O crime será investigado pelo delegado Rodolfo Faro, titular da Delegacia de Homicídios (DH).

Em entrevista ao Acorda Cidade, o delegado Luis Smylov informou que até o presente momento, nenhum familiar da vítima compareceu para fazer o reconhecimento do corpo, mas destacou que toda equipe estará em campo para iniciar as investigações.

“Não vai ser um trabalho fácil, mas a Polícia Civil como sempre, trabalha com dedicação para conseguirmos elucidar os crimes. Com toda certeza, a equipe vai cair em campo, vai procurar as provas que nos dará a resposta para a autoria deste crime, e até o momento nenhum familiar compareceu”, disse.

Diante da crueldade que foi identificada no corpo da vítima, o delegado afirmou que o autor do crime, tinha como objetivo, deixa o corpo submerso no fundo da água.

“O assassino ou assassinos porque a gente ainda não sabe como ocorreu este crime, colocou uma fita, o que chamamos de engasga gato no pescoço da vítima, e a partir desse momento, a vítima foi a óbito. Bem provável que depois disso, amarraram a corda na cintura dele, presa em uma pedra, com o objetivo que o corpo não ficasse boiando, mas o corpo subiu e foi encontrado pelos próprios moradores. Pelo estado, esse crime pode ter acontecido nesse final de semana mesmo”, concluiu.

Com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade

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