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Polícia reconstitui caso de grávida morta durante discussão com marido em Santo Estevão

O acusado é ex-vereador e ex-chefe de gabinete da prefeitura de Santo Estevão.

06/04/2022 às 16h39, Por Rachel Pinto

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Laiane Cruz

Policiais da 1ª Coordenadoria de Polícia do Interior (1ª Coorpin) realizaram na tarde de ontem (5), a reconstituição da morte de Jéssica Regina Macedo Carmo, que no dia 5 de fevereiro deste ano foi atingida com um tiro nas costas no nono mês de gravidez, durante uma discussão com o marido e principal suspeito do crime George Passos Santana, mais conhecido como George Bbreu.

O acusado é ex-vereador e ex-chefe de gabinete da prefeitura de Santo Estevão. Ele segue preso temporariamente no Conjunto Penal de Feira de Santana e mantém a versão em depoimentos à polícia de que o tiro foi acidental.

Foto: Reprodução/Redes Sociais

De acordo com o delegado Roberto Leal, que coordena as investigações, há muitas divergências nas declarações em interrogatórios prestados pelo investigado e o que foi apurado pela Polícia Civil, sobretudo após o resultado do laudo da necrópsia, que confirmou que a vítima foi alvejada por um disparo a curta distância.

Foto: Reprodução/Redes Sociais

“A versão de tiro acidental vai totalmente contra às informações prestadas pelo Departamento de Polícia Técnica e pelas investigações das equipes. Por esse motivo, através da delegacia de Santo Estevão, sob o comando do doutor Luís Osório, foi solicitada a perícia e reprodução dos fatos”, informou o delegado.

Conforme o delegado, ao participar da reconstituição, George Breu manteve a versão dada em interrogatórios.

Foto: Reprodução/Redes Sociais

“Ele mantém essa versão desde a primeira vez que compareceu à delegacia de polícia e agora na reconstituição também. Vamos aguardar a análise da perícia técnica que vai juntar todas as informações e confeccionar um laudo referente a essa reconstituição. Ele se manteve tranquilo durante todo o procedimento.”

Roberto Leal explicou ainda que a segunda prisão temporária está prestes a vencer, e a polícia civil precisa terminar o procedimento no prazo. Além disso, há possibilidade de representação pela prisão preventiva.

Foto: Reprodução/Redes Sociais

“Ainda estamos no prazo e estamos concluindo o procedimento, e assim que o inquérito for concluído vamos sinalizar pela representação ou não da prisão preventiva. No máximo até amanhã esse inquérito tem que ser concluído para ser encaminhado à Justiça.”

 

Com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade. 

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