Política

Polícia Civil realizará grande manifestação durante visita de Lula à Bahia na próxima quinta-feira (31)

Protesto ocorre devido à falta de proposta do Governo do Estado na abertura do diálogo com os servidores.

28/03/2022 às 17h37, Por Maylla Nunes

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Dando continuidade à luta pela regulamentação do Salário de Nível Superior para os Investigadores, Escrivães e Peritos Técnicos, nesta quinta-feira (31/03), o Movimento Juntos Somos Mais Fortes, promove uma carreata que sairá do prédio sede da Polícia Civil, na Piedade, passando pela Avenida Paralela com destino ao Wet´n Wild, onde ocorrerá o lançamento da chapa governista para as eleições 2022, com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

No espaço, ocorrerá um grande apitaço, a fim de chamar a atenção da população, sobretudo das autoridades governamentais. Durante a mobilização os Policiais Civis irão cobrar que o governador cumpra a Lei 11.370/2009, no seu artigo 46, parágrafo 1º, e envie para a ALBA projeto de lei que muda o padrão remuneratório dos Investigadores, Escrivães e Peritos Técnicos de nível médio para nível superior, bem assim o novo plano de cargos e salários para Delegados e Peritos Criminais.

Os servidores reclamam que o governo recebeu os dirigentes sindicais na última sexta-feira (25), face a uma determinação judicial, apenas para ouvir as pautas, porém até o momento não apresentou nenhuma proposta para a categoria.

Uma das pautas de reinvindicações diz respeito à falta de valorização salarial. De acordo com lideres do Movimento, o governador Rui Costa assumiu o Estado após a gestão do ex-governador Jacques Wagner, quando a Bahia se posicionava em quinto colocado no Ranking nacional de melhores salários e agora termina sua gestão com a 24ª posição dos piores salários do Brasil e último lugar no Nordeste.

“Essa política de sucateamento da polícia Civil, marcada pela falta de estrutura, efetivo e valorização, levou a Bahia para liderança de homicídios no Brasil, ostentando o título de tricampeão, onde a população se vê refém das facções criminosas dos Estados do Rio de Janeiro e São Paulo, que encontraram na Bahia solo fértil para expandir suas franquias do crime. Parece que o Governador jogou a toalha, deixando os baianos reféns da violência que vem reduzindo nos demais Estados da Federação”, disse Eustácio Lopes, do Sindpoc, sindicato que faz parte do MJSMF.

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