Feira de Santana

Plano de Auxílio Mútuo muda o patamar de Feira de Santana na prevenção de desastres

O tenente coronel do 2º Grupamento de Bombeiros Militar, José Alberto, ressalta que é papel das entidades públicas treinar, fiscalizar e fazer com que os componentes do PAM.

23/11/2019 às 16h48, Por Rachel Pinto

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Lançado na última quarta-feira (20), o Plano de Auxílio Mútuo de Feira de Santana (PAM) pretende mudar o patamar do município em relação a resposta em casos de desastres ou acidentes de natureza. Ele tem como finalidade a interação das entidades que atuam na área de segurança.

O trabalho será realizado entre instituições públicas e por empresas que aderirem ao PAM. É voltado, não só para ações de resposta em caso de desastre, mas, principalmente na promoção de programas de treinamento, simulação de emergências e avaliação de resultados, se utilizando de recursos humanos e materiais mínimos à sua operacionalização.

Segundo Pedro Américo, coordenador da Defesa Civil – uma das instituições pilares nesse processo – essa é “uma ação conjunta de articulação iniciada pelas instituições públicas que atuam em situações de desastres, emergências e resgate, reunidos no objetivo de pensar o mapeamento de riscos que existem na cidade e criar protocolos de atuação, inicialmente com o setor público e colocar as industrias com suas brigadas de emergência pensando na melhor atuação”.

Os encontros já vêm acontecendo e a adesão das empresas está sendo realizada de forma progressiva. O plano é aderido através de uma carta de adesão, onde a as instituições e indústrias se responsabilização em cumprir o Estatuto. Cada empresa deverá realizar, periodicamente, treinamentos, exercícios e simulados, em conformidade com a resolução aprovada.

“Com as equipes treinadas, o desafio passa a ser, após a criação do plano, buscar atuar da melhor maneira possível para que a população feirense seja bem atendida, quando necessário”, explica o coordenador.

O tenente coronel do 2º Grupamento de Bombeiros Militar, José Alberto, ressalta que é papel das entidades públicas treinar, fiscalizar e fazer com que os componentes do PAM. Para ele isso vai facilitar para dar uma resposta rápida em caso de emergência. Equacionando a situação com a maior brevidade e utilizando os recursos de forma otimizada.

“Criar a cultura de prevenção. Não só das empresas e entidades que participam, mas também por toda a comunidade. E é isso que queremos para Feira de Santana. E teremos o mesmo sucesso que já existe em outras cidades”, destaca José Alberto.

O 35º Batalhão de Infantaria (35 BI) também é um parceiro fundamental do plano. Por conta da experiência adquirida nos Jogos Olímpicos do Rio em 2016. “Temos uma expertise na parte de protocolos. Que são as ações que cada entidade tem que realizar quando ocorre cada cenário. Então ficamos responsável em organizar isso”, explicou o coronel Jonilson Campos.

Com a criação do PAM, Feira de Santana passa para um grupo seletos de cidade que utilizam da prevenção. Esse é a sinalização do cumprimento de um compromisso do Governo Municipal em tornar a cidade um exemplo em resiliência e estar sempre um passo à frente na atuação em casos de emergência e desastres, minimizando perda de vidas e de materiais.

Durante o lançamento do plano, o prefeito Colbert Martins Filho enfatizou a participação e esforços do Governo em colaborar. "A Prefeitura tem todo o interesse de participar ativamente deste plano, que deve contar com um setor de comunicação adequado e eficiente para dirimir quaisquer tipos de dúvidas sobre a natureza dos eventos envolvendo acidentes desta natureza", disse o mandatário do município.

As informações são da Secretaria Municipal de Comunicação

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