Dilton e Feito

PF pede a Ministério Público varredura em conta do PT

Um dos empréstimos, de R$ 3 milhões, foi firmado com o Banco Rural em maio de 2003. Teve como garantia um contrato assinado pela DNA Propaganda com o Banco do Brasil em 2000. A DNA tem como proprietário Marcos Valério, acusado de ser o principal operador do mensalão.

08/04/2011 às 11h59, Por [email protected]

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A Polícia Federal pediu à Procuradoria-Geral da República que vasculhe a conta bancária do PT e identifique pessoas que receberam parte do dinheiro do mensalão.O relatório final do inquérito sobre a origem dos recursos do esquema afirma que continuam desconhecidos os beneficiários de 59 pagamentos, em um total de R$ 2,3 milhões (valores da época). As retiradas foram feitas entre fevereiro e julho de 2003 da conta que o PT nacional tem na agência do Banco do Brasil, na avenida São João, em São Paulo. A maior delas foi de R$ 500 mil por meio de um cheque compensado. Houve outras quatro compensações de cheques acima de R$ 100 mil.

Os R$ 2,3 milhões têm como origem dois empréstimos contraídos pelo PT nos bancos Rural e BMG -canais usados para esquentar e movimentar o dinheiro do mensalão, de acordo com o relatório da CPI dos Correios. Um desses empréstimos, de R$ 3 milhões, foi firmado com o Banco Rural em maio de 2003. Teve como garantia um contrato assinado pela DNA Propaganda com o Banco do Brasil em 2000. A DNA tem como proprietário Marcos Valério, acusado de ser o principal operador do mensalão, junto com o ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares. São justamente eles os avalistas do empréstimo de R$ 3 milhões. O outro empréstimo, de R$ 2,3 milhões, foi tomado do BMG em fevereiro de 2003. Também teve como avalistas Marcos Valério e Delúbio, segundo a CPI dos Correios. Esta é a segunda vez que a PF aciona a Procuradoria-Geral da República para tentar vasculhar a conta do PT. Em 2006, os investigadores propuseram uma "perícia contábil-financeira" nas contas e declarações fiscais da Executiva Nacional do partido. A Procuradoria-Geral negou o pedido alegando que era "genérico". As informações são da Folha

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