Política
'Os pedidos de impeachment são oportunistas', diz Benito Gama
O deputado afirma também que em caso de Temer cair, a escolha do novo presidente se dará por meio de eleições indiretas, e não diretas, como a oposição tem aclamado desde o início da crise.
29/05/2017 às 08h24, Por Brenda Filho
Vice-líder do governo no Congresso Nacional, o deputado federal baiano Benito Gama (PTB) avalia que o país ainda viverá por pelo menos mais duas semanas o cenário incendiário de incertezas instalado pela delação do empresário Joesley Batista que gravou Michel Temer conversando sobre uma operação para manter calado o ex-deputado Eduardo Cunha, cassado e preso pela Operação Lava Jato. “É uma denúncia gravíssima que foi feita. O presidente está se defendendo. Lateralmente tem essa questão do TSE, a questão da chapa, e ele disse que não renuncia. Mas as condições políticas para uma troca de presidente, elas realmente aparecem ou não. Temos que esperar mais umas duas ou três semanas para ver o que vai acontecer”, diz Benito em entrevista à Tribuna da Bahia, acrescentando que Temer é um homem de “boa-fé”. “Essa é a segunda gravação com o Temer. Ele foi gravado pelo próprio ministro da Cultura (ex-ministro Marcelo Calero). O entorno dele facilitou nessas questões de segurança. Mas nesse caso, foi boa-fé. Ele recebeu uma pessoa fora do horário e foi um problema complexo. Ele já recebeu ministros, empresários e políticos fora de hora, mas nesse caso aí, com a gravação, foi boa-fé. Ele foi realmente enganado pelo Joesley Batista”, acredita. O deputado afirma também que em caso de Temer cair, a escolha do novo presidente se dará por meio de eleições indiretas, e não diretas, como a oposição tem aclamado desde o início da crise. “A Constituição tem que ser respeitada, ela prevê eleições indiretas neste caso”. Questionado sobre o que difere a era Collor da atual, Benito disse que “a era Collor foi festa de boneca. Agora, não. Agora o negócio é completamente diferente”. Já sobre o lançamento da candidatura do prefeito ACM Neto ao governo do Estado, em 2018, “o deputado disse que ele não se lançou. Foi o povo que escolheu ele. O povo que está puxando ele”. “O povo está querendo uma opção para substituir o governador Rui Costa e o PT. Essa não é uma escolha dele. Se ele for chamado, ele irá com muito prazer. É o povo que está escolhendo uma opção, porque já está decepcionado com o governador e com o PT”. Leia mais na Tribuna da Bahia.
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