Olimpíadas: Brasil perde para britânicas, fica em segundo e pega o Japão nas quartas
No 1º jogo do futebol feminino na história de Wembley, 'Team G.B' vence brasileiras por 1 a 0 diante de mais de 70 mil pessoas e termina como líder do Grupo E
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Só de pisar no gramado de Wembleyparaenfrentar as britânicas, nestaterça-feira, as meninasbrasileirasjáentrarampara a história, umavezqueessafoi a primeirapartida de futebolfeminino no lendárioestádiolondrino. Marta & Cia, no entanto, decepcionaram em campo: precisavamapenas de um empateparagarantir a liderança do Grupo E, masperderampor 1 a 0 para a Grã-Bretanha, diante de 70.584 torcedores, e terminaramnasegundacolocação.
Marta, de trancinhas nos cabelos, destavezfoiapenasplebeia. Andreiadefendeu um pênalti, masquemsaiu de campo com status de rainhafoi a dupla Stephanie Houghton, a autora do gol,e Karen Bardsley, a goleira. As brasileiras, quejáestavamclassificadaspara as quartas de final, sóvoltarãoaotradicionalestádiolondrino se chegaremà final dos JogosOlímpicos.
Com a derrota, o Brasilvaiencarar o Japão, nasexta-feira, pelasquartas de final, em Cardiff, País de Gales – local dos doisprimeirosjogosdaseleção. Atuaiscampeãsmundiais, as japonesasterminaram em segundas do Grupo F, atrásdaSuécia, e contam com HomareSawa, eleita a melhorjogadora do mundo em 2011. Se avançar, a seleçãofará a semifinal em Manchester (6 de agosto), retornando a Wembleyapenasna final de 9 de agosto.
O Brasilnãodisputava um jogo em Wembleydesde 1º de junho de 2007, quando a seleçãomasculina, entãotreinadaporDunga, empatou em 1 a 1 com a Inglaterra em amistoso. Para as meninas, Wembley era um sonho. Sonhoquecomeçou com um pesadelo. Navésperadapartida, a delegaçãoteve de esperarcincohoraspeloônibusque a levaria de Cardiff, no País de Gales, atéLondres.
Antes do jogo, osjornaisbritânicosanunciavamque a terça-feira era dia de carnaval em Wembley. Nasduaslinhas de metrôquedãoacessoaoestádio, o verde e amarelo se misturavaaoazul, vermelho e branco do Team GB. O pequenobritânico, com moicanoestiloNeymar, contava as estações e tentavaexplicaràtiaporque a Grã-Bretanhatinha chances. O casal de namorados se dividia: ele, brasileiro, com a camisaverde-amarela; ela, com as cores dos donosda casa.
Naporta do estádio, mesmoquemnão se preparoupodiaentrar no clima. Umalojaque se orgulha de vender adereços de todas as seleçõesqueestão em busca de umamedalha em Londresaproveitavaparafaturar. Nabarraca de cachorro-quente, filashoméricas e organizadasumahora antes de o jogocomeçar.
Quando as britânicasentraram em campo, para o aquecimento, 30 minutos antes do pontapéinicial, poucostorcedoresestavamdentro do estádio. E, quando a bola rolou, osatrasadosperderam o quepoderiaser o melhordafesta. Um minuto de jogo e gol-relâmpago. Apóscobrança de escanteio e sobrapeladireita, Stephanie Houghton foilançadanaárea. Girou, driblou a goleiraAndreia e bateupara o golvazio. As britânicaspareciamnãoacreditar. Uma se jogousobre a outra, no chão. Foi o golmaisrápidodahistória do futebolfemininonahistória dos JogosOlímpicos. Nasarquibancadas, olapelaprimeiravez.
O golbritânicofoitãorápidoquenãodeunem tempo de observarcomo o Brasilreagiria a mudançastáticas no time. Com a vagaassegurada, o técnico Jorge Barcellos fez duasmudanças em relaçãoàequipequevenceu a Nova Zelândia. Mudounãosónomes, mastambém a forma de o Brasiljogar. Com doresmusculares, a lateral-direitaFabianafoipoupada. Maurinefoideslocadapara o setor, e Rosanaentrou no time. Com cartãoamarelo, Formigacomeçou no banco e deulugaràatacanteThaysinha. Com isso, Cristianepassou a tercompanhia no ataque, e Marta a jogarnaarmaçãodaequipe.
Pressãobrasileira
O golincendiou a torcida em Wembleyque, aosgritos de “U.K” (United Kingdon, ReinoUnido em português) e “G.B” (Grã-Bretanhã), empurrava as donasda casa para o ataque. No entanto, com a experiência de quemdisputou as duasúltimasfinaisolímpicas, as brasileirasnão se intimidaram.
Em desvantagem, o Brasil se mandouaoataque e empurrou as britânicasparaseucampo. Marta acertou um bom chute, mascoube a Cristiane – a maisperigosa – as melhores chances. Em quatrooportunidadesnaprimeiraetapa, a camisa 11 deutrabalhoàgoleiraBardsley. Na principal delas, carimbou a trave de cabeça, masnãoconseguiuigular o marcador em Wembley antes do intervalo.
Nasegundaetapa, sóAndréiabrilha
Navolta do vestiário, Jorge Barcellos fez duasmudanças. SaíramBruna e Maurinepara as entradas de Aline e Daiane. Foi o golmaisrápidodahistória do futebolfemininonahistória dos JogosOlímpicos. Com isso, o Brasildeixou o 3-5-2 parajogar no 4-4-2, com Renata Costa avançandapara o meio-campo, e Francielle com maisliberdadeparasubiraoataque.
Com as mudanças, o Brasilcontinuouchegando forte aoataque, masabriuespaçosnadefesa. E em um contra-ataque, a seleçãoquasepagoucaroporisso: Alukorecebeu em profundidade, invadiu a área e foiderrubadaporFrancielle. A arbitragemmarcoupênalti e deuamarelopara a brasileira. Sorteque Smith cobrou mal, e Andréiasaltoupara defender a penalidade.
A defesaatédeu um certo ânimoàsbrasileiras, mas a noitepoucainspirada de Marta dificultavanabuscapeloempate, queasseguraria a primeiracolocação do Grupo E ao Brasil.Com isso, as opções se limitavam a chutes de longadistância, quepoucoameaçavam a goleiraBardsley. Sempoderofensivo, o Brasilconheceusuaprimeiraderrota nos JogosOlímpicos de Londres. As informaçõessão do GloboEsporte
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