Feira de Santana
No dia em que encerra o 'Agosto Lilás', presidente da comissão da mulher chama a atenção contra violência doméstica
De acordo com ela, a pandemia impediu que muitas mulheres pudessem buscar apoio judiciário.
31/08/2021 às 16h04, Por Gabriel Gonçalves
Gabriel Gonçalves
A campanha Agosto Lilás tem como objetivo promover o enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher. Neste mês de agosto, o objetivo foi divulgar a Lei Maria da Penha, que completou 15 anos no dia 7 de agosto.
Na manhã desta terça-feira (31), a presidente da Comissão de Direitos da Mulher da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Subseção Feira de Santana, a advogada Lorena Peixoto, utilizou a tribuna livre da Câmara Municipal para chamar a atenção sobre a violência, que ainda é muito praticada dentro das residências.
Em entrevista ao Acorda Cidade, a advogada informou que, segundo os dados levantados, houve uma redução de 14% no número de denúncias comparado ao ano de 2020, mas isso não significa que o número de agressões diminuiu.
De acordo com ela, a pandemia impediu que muitas mulheres pudessem buscar apoio judiciário.
"Fizemos um estudo e os resultados que tivemos, foi que no primeiro semestre de 2020, tivemos aproximadamente 3.600 denúncias. Já no mesmo período deste ano, houve uma redução de 14%, mas a gente não pode dizer que de fato tivemos uma redução da violência, pois a própria pandemia impediu que as mulheres buscassem o judiciário, buscassem a rede de proteção para ter a integridade física e emocional resgatada", afirmou.
Segundo Lorena Peixoto, a Comissão realiza um trabalho profilático, com o cuidado de levar a informação e conscientização para a sociedade.
"Nós temos o dever e o cuidado de levar a informação para a sociedade, um trabalho de conscientização, pois muitos acreditam que a violência física está para ser inibida pelo sistema legal, mas sim, existem outros tipos de violência como a patrimonial, sexual, psicológica e a moral que são constantes no ambiente familiar", destacou.
Ainda de acordo com a advogada, as mulheres precisam enfrentar um grande tabu, que é denunciar, e afirmou que as vítimas nunca estarão sozinhas.
"Infelizmente ainda existe um grande tabu e é necessário que estejamos juntos com estas mulheres. Elas precisam se sentir acolhidas, elas precisam entender que não estão sós e saber que esta violência doméstica é muito aterrorizante. Então toda e qualquer mulher que esteja em situação de violência, tenha a coragem e denuncie, pois é necessário romper este ciclo de agressão que ainda acontece na sociedade", concluiu.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade
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