Feira de Santana

Moradores da Lagoa das Pedras fazem manifestação para pedir retorno de ônibus

Os moradores também reclamaram da falta de segurança e de pavimentação em vias.

22/09/2020 às 09h17, Por Andrea Trindade

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Andrea Trindade

Moradores da comunidade Lagoa das Pedras no distrito de Jaíba, em Feira de Santana, realizaram uma manifestação, na manhã desta terça-feira (22) para reivindicar o retorno da única linha de ônibus que atende a comunidade.

Luciene Brito, que mora na Lagoa das Pedras, há 35 anos, disse ao Acorda Cidade que o ônibus passava a cada duas horas, e que quando o transporte foi suspenso no local os moradores buscaram saber sobre o motivo e não tiveram explicações.

“Parece que a Lagoa das Pedras não existe no mapa de Feira de Santana. A gente quer uma resposta do prefeito, das empresas, porque somos pessoas que pagam impostos e queremos algo que foi retirado da gente. Teve a pandemia e a frota de ônibus foi reduzida, porém, em outros lugares já teve retorno da frota, a cidade está entrando na normalidade, e a Lagoa das Pedras está sem ônibus. Caso não haja o retorno, reivindicaremos de forma mais eficaz”, reclamou.

Moradora do local há mais de 40 anos, Rosineide dos Santos, disse ao Acorda Cidade que desde o início da pandemia está tendo dificuldade com o transporte público.

“A linha de transporte daqui foi retirada. Precisamos caminhar cerca de um quilômetro, e ainda somos assaltados. Além de transporte, falta segurança”, disse.

Maria Antônia Ferreira reforçou o que foi dito pelas outras moradoras:

“Tem comunidades que tinham dois ônibus, tiraram um e ficaram com um, mas nós só tínhamos um e se acharam no direito de tirar esse "um". A gente precisa ir ao médico, tenho artrose, meu marido tem 82 anos e está doente, tenho que levá-lo andando para a pista para pegar um ônibus e a dor da gente é só essa mesmo. Muitos bandidos, não podemos sair hora nenhuma aqui, porque tem gente escondida nos matos para assaltar. E aqui falta tudo, está uma buraqueira, passaram a máquina aqui depois de muito tempo”, concluiu.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade.

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