Política

Meirelles revela desejo de virar 'youtuber' e diz que ficará independente no 2º turno

Ele disse que saiu com boa imagem da eleição e isso lhe deu uma possibilidade grande de influenciar o debate.

13/10/2018 às 13h16, Por Andrea Trindade

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Candidato derrotado à Presidência da República, Henrique Meirelles (MDB) não vai apoiar nem Jair Bolsonaro (PSL) e nem Fernando Haddad (PT) no segundo turno.Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o ex-ministro da Fazenda não disse qual candidato lhe agrada mais sob o ponto de vista do plano econômico, mas avaliou o que, na ótica dele, seria benéfico na gestão econômica do país. 

 

“Depende de saber qual é. O programa do Haddad é o que está no plano de governo do PT ou o que foi o Lula no primeiro mandato? Se for o Lula 1, foi um bom governo do ponto de vista econômico. Se for o que foi a Dilma, é péssimo, um desastre. Do lado do Bolsonaro, se for o que está dito pelos economistas liberais, é um bom plano. Agora, se for produto mais direto do que o candidato tem dito, algumas vezes com conteúdo estatizante, aí é mais questionável”, afirmou. 

Ele ainda falou sobre seu futuro. Disse que não tem planos, nesse momento, de continuar na política, mas revelou que quer se tornar uma espécie de “youtuber”. “A minha primeira medida concreta será a criação de um canal digital no qual vamos veicular conteúdos, com uma série de especialistas de diversas áreas para falar com todo esse público. Nas pesquisas que fiz, saí com boa imagem da eleição. Isso, de fato, me dá uma possibilidade muito grande de influenciar o debate”, contou. 

 

Meirelles também negou que tenha sido abandonado pelo MDB durante a campanha e afirmou que a primeira medida que o futuro presidente deve tomar na área econômica é “promover o equilíbrio fiscal”. “É insustentável a presente situação. Precisamos ter um programa de eliminação do déficit primário num espaço de tempo realista, de três anos. E o equilíbrio fiscal passa pela reforma da Previdência. Não adianta tentar fazer mágica. São duas reformas fundamentais, a da Previdência e a tributária”, recomendou.

 

O ex-candidato também negou ter se arrependido de gastar R$ 53,2 milhões na campanha, do próprio bolso, para terminar a eleição com apenas 1,2% dos votos. “Não me arrependo de nada”, assegurou.  

Fonte: Bahia Notícias

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