Médico faz alerta sobre câncer de cabeça e pescoço

^{Rachel Pinto}

A cada ano, segundo estimativas do Instituto do Câncer (Inca), surgem no Brasil 41 mil novos casos de câncer de cabeça e pescoço, por isso durante todo mês de julho, os profissionais médicos da área estão engajados na campanha de conscientização e informação do combate a esse tipo de câncer o Dia Mundial de Conscientização e Combate ao Câncer de Cabeça e Pescoço é 27 de julho.

O médico cirurgião de cabeça e pescoço Bruno Ribeiro, fez um alerta sobre a doença e os principais sintomas. De acordo com ele, é importante ficar atento a feridas que crescem na boca, rouquidão que não melhora e feridas que não cicatrizam em até 21 dias.

“Se o paciente tem aquela feridinha que parece uma afta e está crescendo. Passaram três semanas e não melhora. Aquela massa no pescoço que está endurecida, por exemplo. Essas pessoas devem procurar o médico especialista, principalmente se forem fumantes. O Julho Verde é um mês que busca focar na prevenção e tratamento da doença. É exatamente para a gente fazer esse trabalho educativo, para a população ficar mais informada”, afirmou.

Bruno destacou que quando mais cedo for o tratamento para o câncer de cabeça e pescoço, maiores as chances de cura e de evitar uma metástase.

O tratamento da doença no estágio inicial é geralmente cirúrgico e em casos mais avançados são utilizadas além da cirurgia, a radioterapia e a quimioterapia.

“O câncer de boca pode começar com uma mancha branca, ou uma mancha avermelhada, sempre lembrando daquele fator tempo, se passaram mais de três semanas e não está melhorando, está piorando, tem que procurar um medico. O paciente, a pessoa que é tabagista que fuma, principalmente se ela fuma e bebe ela está no maior risco dessas doenças. Também existe o risco do HPV e mesmo que o paciente não fume tem que prestar a atenção nesses fatores. Outros aspectos podem acontecer uma ferida, uma ferida que não cicatriza e essa mesma coisa , passaram três semanas e não está melhorando, deve logo procurar um médico”, explicou.

Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade.