José Ronaldo critica discurso político de Wagner na Expofeira

O ex-prefeito disse que o governador Jaques Wagner usou a abertura da Expofeira para fazer política partidária.

12/09/2009 às 11h15, Por Dilton e Feito

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A participação do governador Jaques Wagner e lideranças do PT na abertura da Expofeira, domingo passado (06) ainda repercute nos meios políticos de Feira de Santana. Depois das críticas de vereadores governistas, agora foi a vez do ex-prefeito José Ronaldo de Carvalho (DEM) condenar o governador, que segundo ele usou o evento para fazer política. 

“Em quase 40 anos de existência da Expofeira nunca um governante subiu no palanque na abertura oficial e puxou um assunto político-partidário”, disse o ex-prefeito, que condenou a atitude de Jaques Wagner por entender que trata-se de um evento realizado pelo poder público e a iniciativa privada. Além disso, ele lembrou que estavam presentes ao ato pessoas de todas as tendências políticas.

José Ronaldo destacou que não tem nada contra a presença do governador ou dos deputados na Expofeira, “muito pelo contrário”, mas apenas contra o conteúdo do discurso. Disse que evitou participar da abertura justamente para não dar conotação política e contou que esteve no parque meio dia e almoçou com o prefeito Tarcízio Pimenta (DEM) e profissionais de comunicação.

Sobre a ligação entre os governos municipal e estadual, José Ronaldo foi taxativo: “Parceria eu não vi ainda”. Ele comentou que viu apenas a “tentativa louvável” do prefeito em pedir audiência, ser recebido e apresentar pleitos de interesse da comunidade. “Isso é normal; o prefeito reivindicar é o papel dele, dentro do espírito de governar para todos, evidentemente a sociedade ganha”, ponderou.

Seguindo a mesma linha do discurso do prefeito Tarcízio Pimenta, o ex-prefeito disse que o diálogo com o governador Jaques Wagner é institucional. Ele comentou ainda que 90% dos recursos para as obras de saneamento básico que estão sendo feitas em Feira de Santana são do governo federal e criticou a morosidade das obras do PAC. “A contrapartida do estado é muito pequena’, atestou José Ronaldo.

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