Saúde

Janeiro Roxo: 65 novos casos de hanseníase foram registrados em Feira ano passado

A programação do mês conta com intensificação das salas de espera e atendimento multidisciplinar em todas as Unidades Básicas de Saúde, Unidades de Saúde da Família e Centro de Saúde Especializada.

08/01/2020 às 16h25, Por Maylla Nunes

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Durante o mês de janeiro a Prefeitura de Feira de Santana, através da Secretaria Municipal de Saúde, vai intensificar as ações para busca ativa de novos casos de hanseníase. A ação faz parte da campanha de prevenção e combate a doença, intitulada Janeiro Roxo. Em Feira de Santana foram diagnosticados 65 novos casos de hanseníase em 2019.

A programação do mês conta com intensificação das salas de espera e atendimento multidisciplinar em todas as Unidades Básicas de Saúde, Unidades de Saúde da Família e Centro de Saúde Especializada.

Em alusão ao dia mundial de luta contra hanseníase – celebrado no último domingo do mês – uma ação especial marca o dia D de mobilização da campanha, dia 31 de janeiro.

A ação acontece a partir das 8h, no espaço Marcus Moraes. Atividades educativas, consulta médica e de enfermagem, avaliação de pressão arterial e nutricional estarão sendo ofertadas de forma gratuita.

O prefeito Colbert Martins Filho, médico por formação, explica que a hanseníase, conhecida no passado como lepra, é uma doença crônica, infectocontagiosa e uma das enfermidades mais antigas da humanidade. "Em Feira de Santana, os portadores da doença recebem assistência nas unidades de saúde, onde é feito o diagnóstico e acompanhamento. Para casos específicos, o tratamento é disponibilizado no Centro de Saúde Especializado Dr. Leone Coelho Leda (CSE)", ressalta Colbert.

Sintomas

A hanseníase se caracteriza por manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas na pele, com perda ou alteração da sensibilidade térmica, dolorosa ou tátil no local. Possui lenta evolução e apresenta principalmente sinais e sintomas dermatoneurológicos nos nervos periféricos, como: mão, olhos e pés, podendo atingir pessoas em qualquer faixa etária, independente do sexo.

A transmissão ocorre através do contato prolongado e frequente com uma pessoa infectada, que não esteja em tratamento, através da tosse, espirro, saliva ou secreções nasais.

O tratamento é feito a base de comprimidos e a duração varia de seis a doze meses, dependendo da manifestação clínica de cada indivíduo.

Pessoas com sintomas semelhantes devem procurar a unidade de saúde a qual é cadastrado para receber orientações.

Confira a programação abaixo:

As informações são da Secretaria Municipal de Comunicação
 

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