Irmãos feirenses relembram experiência marcante na passagem pelas Agulhas Negras

^{Acorda Cidade}

O ano era 1993, quando o Policial Civil Joseval Costa e o irmão Coronel Costa, ingressaram juntos na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman). Uma história de muita luta e realização, que está registrada, através da gravação dos nomes dos irmãos na escola e também através das lembranças que eles e toda a família guardam desse momento.

As lembranças vieram à tona com mais ênfase, quando uma matéria foi publicada pelo site Acorda Cidade, contando a história dos irmãos Camila Pires Sampaio Costa, de 20 anos, e Matheus Pires Sampaio Costa, de 23, que também conseguiram ingressar juntos na Academia Militar das Agulhas Negras e também são de Feira de Santana.

O Policial Civil Joseval Costa destaca que ficou muito alegre e orgulhoso dos irmãos, por conhecer as dificuldades enfrentadas para alcançar tal objetivo. “Fiquei contente com a notícia. Eu e meu irmão, no ano de 93, ingressamos na Academia Militar das Agulhas Negras de forma conjunta, dois irmãos. Meu irmão, que hoje é coronel do Exército e trabalha aqui na Bahia viu a matéria e entrou em contato comigo. Nós também passamos por todo esse processo que esses novos cadetes estão passando. Aquilo ali é um sonho e parabenizo os irmãos que conseguiram essa conquista”, afirmou.

Diferentemente do irmão, Joseval não terminou o período na Academia Militar das Agulhas Negras. Ele lembra que teve uma trajetória muito difícil, ao ter que sair de Feira de Santana e não se adaptar a uma nova rotina. “Tive uma dificuldade de adaptação na academia, não só a parte física, mas também a parte intelectual. Tive algumas dificuldades e acabou que no final de 93 eu fiquei sem vontade de continuar. Houve a possibilidade de trancar a academia e voltar depois, mas olhei pra minha história, tinha muito tempo fora de casa, longe da família e optei em não permanecer na academia e voltei para a Bahia”, relembrou.

Segundo Joseval, ele tinha saído muito cedo de casa, indo estudar no Colégio Militar de Salvador, que foi fechado e ele, junto com o irmão, teve que ir para Fortaleza. Depois eles passaram pela preparatória de cadetes e passaram dois anos no Exército, um ano de escola preparatória de cadetes em Campinas e depois um ano na Academia Militar das Agulhas Negras.

Além dele e do irmão Coronel Costa, Joseval afirma que outro irmão também conquistou uma vaga na Academia Militar das Agulhas Negras, porém em um período diferente. Com carinho e saudação, ele se recorda e se orgulha da história da família, oriunda do bairro Tomba, em Feira de Santana.

Com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade