Cerca de 500 pessoas em assembleia da APLB

Greve da rede municipal pode iniciar a partir de quinta-feira (31)

O sindicato apontou vários problemas da educaçaõ no município.

25/03/2022 às 12h36, Por Rachel Pinto

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 Rachel Pinto

Os professores da rede municipal de ensino de Feira de Santana estão em estado de greve desde o dia 14 de março e buscam a negociação das pautas da categoria com o governo municipal. Diante da falta de respostas, eles aprovaram em assembleia nesta sexta-feira (25) o indicativo de greve a partir da próxima quinta-feira (31).

Cerca de 500 pessoas participaram da reunião, entre professores, funcionários e pais de alunos. Segundo Marlede Oliveira, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (APLB), na próxima semana a classe irá fazer novas mobilizações e se não for atendida pelo governo municipal iniciará a greve.
 

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

“Nós aprovamos que até quinta-feira tem nova assembleia para informar ao governo sobre o indicativo de greve. Terça-feira vamos à Câmara Municipal, quarta vamos buscar uma resposta da secretária Anaci Paim, porque temos um prazo até quarta-feira. Ontem em uma audiência com ela no final da tarde no Parque do Saber não tinha resposta de nada, nem de reajuste, não sabe de plano de carreira quando vai ser resolvido nem reformulação, não tem resposta sobre alteração de carga horária. Por isso a categoria está indignada com o que o governo está fazendo com a educação de Feira de Santana. Não é só falta de merenda, é falta de professores, falta de funcionários e reforma das escolas. É também a perversidade, o que o prefeito está fazendo com os trabalhadores”, afirmou a sindicalista ao Acorda Cidade.

Marlede informou que grande parte dos professores que trabalham nos distritos ainda não recebeu o restante do salário de fevereiro e irá receber no mês de março. De acordo com ela, todo mês está ocorrendo o parcelamento dos salários. Além disso, ela comentou que a pauta de reivindicação da categoria é antiga e já foi encaminhada há dias ao governo municipal, sem nenhum retorno.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade.
 

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