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Governo brasileiro pede 'suspensão imediata das hostilidades' da Rússia à Ucrânia

Nota do Ministério das Relações Exteriores foi primeira manifestação oficial do governo Brasileiro após ação militar russa. Presidente Jair Bolsonaro ainda não se pronunciou.

24/02/2022 às 11h18, Por Maylla Nunes

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O Ministério das Relações Exteriores brasileiro divulgou nota nesta quinta-feira (24) em que pede a suspensão imediata das "hostilidades" da Rússia à Ucrânia.

A nota, divulgada no fim da manhã desta quarta, é a primeira manifestação oficial do governo brasileiro após a invasão da Ucrânia pela Rússia. O presidente Jair Bolsonaro ainda não se pronunciou.

"O Governo brasileiro acompanha com grave preocupação a deflagração de operações militares pela Federação da Rússia contra alvos no território da Ucrânia. O Brasil apela à suspensão imediata das hostilidades e ao início de negociações conducentes a uma solução diplomática para a questão, com base nos Acordos de Minsk e que leve em conta os legítimos interesses de segurança de todas as partes envolvidas e a proteção da população civil", diz a nota do Itamaraty.

Mais cedo, o vice-presidente Hamilton Mourão afirmou que o Brasil não concorda com a invasão da Ucrânia pela Rússia.

“O Brasil não está neutro. O Brasil deixou muito claro que ele respeita a soberania da Ucrânia. Então, o Brasil não concorda com uma invasão do território ucraniano. Isso é uma realidade”, afirmou Mourão na chegada ao Palácio do Planalto.

Leia a íntegra da nota:

"O Governo brasileiro acompanha com grave preocupação a deflagração de operações militares pela Federação da Rússia contra alvos no território da Ucrânia.

O Brasil apela à suspensão imediata das hostilidades e ao início de negociações conducentes a uma solução diplomática para a questão, com base nos Acordos de Minsk e que leve em conta os legítimos interesses de segurança de todas as partes envolvidas e a proteção da população civil.

Como membro do Conselho de Segurança das Nações Unidas, o Brasil permanece engajado nas discussões multilaterais com vistas a uma solução pacífica, em linha com a tradição diplomática brasileira e na defesa de soluções orientadas pela Carta das Nações Unidas e pelo direito internacional, sobretudo os princípios da não intervenção, da soberania e integridade territorial dos Estados e da solução pacífica das controvérsias."

Fonte: G1

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