Governo amplia número de armazéns para venda subsidiada de milho na Bahia

^{Daniela Cardoso}

A compra do milho subsidiado na Bahia ficou mais fácil e rápida com a ampliação do número de armazéns para a comercialização do produto. O secretário da Agricultura da Bahia, o engenheiro agrônomo Eduardo Salles, afirmou durante o programa Acorda Cidade na manhã desta quinta-feira (9) que o milho subsidiado tem o custo de R$ 18,30 e ressaltou que agora a Bahia tem milho em diversos pontos.

“Nós conseguimos a velocidade da chegada do milho na Bahia da forma que nós gostaríamos. Em função da Bahia não ter armazém, o milho estava estocado no centro-oeste do país. A vinda do milho era complicada e não chegava na velocidade que desejávamos”, relatou.

Ele informou que através de parceria com as prefeituras, o Governo do Estado conseguiu funcionários, conversou com a Conab e no final do ano passado colocou mais oito pólos de distribuição do milho, que são em Vitória da Conquista, Conceição do Coité, Paulo Afonso, Feira de Santana, Jequié, Seabra, Guanambi e Juazeiro.

Eduardo Salles falou da dificuldade que os criadores de Feira tinham para conseguir o milho, viajando mais de 400 km. “O governo queria chegar mais próximo. Essa semana conseguimos mais 10 pólos nas cidades de Remanso, Chorrochó, Ponto Novo, Jacobina, Baixa Grande, Amargosa, Maracás, Paramirim e Bom Jesus da Lapa.”

De acordo com o secretário, a falta de um grande armazém na região, foi um dos motivos que gerou tanta dificuldade aos criadores.

“Ao longo dos anos não foi feito um armazém grande nas regiões produtoras. Na minha visão nós precisamos de um grande armazém na região de Luis Eduardo Magalhães para que a gente possa comprar esse milho a preço baixo, estocar e distribuir para outros pólos. Assim teremos uma agilidade na entrega do milho”, destacou.

Para o criador ter acesso ao milho subsidiado, ele deve ir a Adab (Agência de Defesa Agropecuária da Bahia)  fazer um cadastro, depois deve dá entrada na Conab, que emite uma guia, e o criador vai pagar essa guia no banco. Em seguida ele pega o milho nos armazéns. “O criador pode pegar a quantidade de milho de acordo com o rebanho. O limite máximo é seis mil quilos de milho por mês”, explicou Eduardo Salles.