Política
Governador não é gestor de operação. Não estudei pra isso, diz Rui sobre morte de miliciano
A afirmação foi dada dois dias após o petista trocar acusações com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que culpa a PM da Bahia por uma suposta execução do miliciano Adriano da Nóbrega.
17/02/2020 às 15h37, Por Brenda Filho
O governador Rui Costa (PT) disse na manhã desta segunda-feira (17) que não responde pela gestão de ocorrências policiais, função para a qual diz não ter “estudado”. A afirmação foi dada dois dias após o petista trocar acusações com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que culpa a PM da Bahia por uma suposta execução do miliciano Adriano da Nóbrega, no último dia 9, no município de Esplanada (a 170 km de Salvador). Segundo versão oficial, o ex-capitão do Bope morreu ao reagir a uma operação realizada pelas policias do Rio e da Bahia. “Durante todos os dias posteriores ao evento, à ocorrência, eu procurei restringir essa temática a uma operação policial, uma operação que envolve o Ministério Público. O governador não é gestor de operações policiais nem gestor de ocorrências com criminosos e marginais. Eu não estudei pra isso. Quem estudou e foram treinados são os policiais”, disse Rui Costa, em conversa com jornalistas no Hotel Fiesta, em evento de lançamento da Operação Carnaval da Secretária da Segurança Pública. O governador voltou a defender a atuação das forças de segurança baianas, já que, em sua avaliação, estavam diante de um fugitivo disposto a revidar a ação. “Eles agiram dentro da lei. Qualquer cidadão que não tem nada a temer faria? Iria se apresentar. O que ele estava fazendo seguidamente era fugir da ordem policial. Fugiu da primeira vez e tentou fugir da segunda, desferindo tiros contra os policiais.” Sobre sua reação à fala de Bolsonaro, afirmou que não se calará. “Eu não me calarei quando a Bahia for agredida. Quando os baianos foram agredidos independente de quem estar agredindo aos baianos. Minha manifestação foi sair em defesa da Bahia e em defesa do baiano. ¨Toda e em qualquer vez que a Bahia for agredida, eu sairei em defesa”, disse. “Espero que o presidente da República possa dedicar seu tempo a cuidar do desemprego, a cuidar do aumento da pobreza. Voltou a crescer o número de pobres. De parar de tirar Bolsa Família do Nordeste. O país está ficando mais pobre, mais desigual”, acrescentou o governador. As informações são do bahia.ba.
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