Fernando Torres diz que recebeu ligação de José Ronaldo antes da aprovação de contas do município

Com a aprovação das contas Municipais da Prefeitura de Feira de Santana correspondentes ao exercício financeiro de 2018, o presidente da Câmara, o vereador Fernando Torres (PSD) que votou a favor da aprovação, afirmou, em entrevista ao Acorda Cidade, que recebeu uma ligação do ex-prefeito José Ronaldo de Carvalho (DEM) antes das contas serem votadas na Casa na manhã desta terça-feira (26). Ele relatou que o contato foi realizado com a finalidade de avaliar as ressalvas.

“A relação que tenho é normal, é uma conversa de ex-prefeito com o atual presidente da Câmara. O ex-prefeito afirmou as ressalva das contas dele, que não foram anormais e foi isso. Avaliamos e aprovamos as contas, é normal uma ligação dessa. O prefeito sempre liga para mim não só pelo fato das contas, mas para vários outros assuntos. Temos uma convivência harmoniosa, ele ligou e conversarmos sem problemas maiores”, disse.

Ao ser questionado se houve uma influência do ex-prefeito na votação nesta manhã, Fernando Torres garantiu que não houve interferência, já que as contas não apresentavam anormalidades. 

“Não houve influência em nada, porque simplesmente o ex-prefeito conhece as suas contas. A dúvida da Casa era o porquê que o TCM aprovou com ressalvas. Mas o ex-prefeito mostrou o motivo, um motivo simples sem problemas maiores. Como já aprovamos outras contas na assembleia legislativa de governadores com ressalvas, aprovamos também hoje aqui a conta dos dois prefeitos Prefeito José Ronaldo que ficou quatro meses em 2018 e do prefeito Colbert Martins que ficou oito meses”, disse. 

Fernando Torres ainda enfatizou que manteve contato nos últimos dias apenas com José Ronaldo, porque Colbert, segundo ele, ‘não conversa com vereador’.  “O atual prefeito não conversa com nenhum vereador. É difícil ele ligar para algum vereador para falar algum assunto, mas isso é um problema dele não é meu, cada um age de acordo ao seu jeito de ser. Se o jeito dele é esse, eu tenho que acatar mas dentro da realidade dele não na nossa realidade”. (Por Maylla Nunes, com informações do repórter Paulo José)