Feira de Santana

Trabalhadores de Associação enfrentam prejuízos ao ficarem 3 dias sem energia em distrito de Feira de Santana

Além da casa de farinha, a Associação de Tiquaruçu também conta com uma panificadora e teve suas atividades suspensas devido à falta de matéria-prima

22/12/2023 às 10h00, Por Maylla Nunes

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Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

Trabalhadores da Associação Comunitária Viver para Servir, localizada na da Fazenda Ladeira, distrito de Tiquaruçu em Feira de Santana, estão há cerca de três dias sem energia devido a problemas na chave fusível (conhecida também como canela) usada para proteger os transformadores de distribuição em áreas rurais.

O problema, segundo os trabalhadores, tem trazido prejuízos financeiros em virtude da perda de mandioca, principal recurso da renda da localidade.

Em entrevista ao Acorda Cidade, o presidente da associação o pastor Antônio Carlos, lamentou o ocorrido.

Foto: Arquivo Pessoal

“Caiu uma canela de um transformador aqui há três dias, e nós estávamos com mandioca, raspando mandioca. Eu falei com o pessoal, o pessoal da Coelba disse que vinha anteontem, mas não vieram. Liguei ontem de manhã, e eles disseram que vinha ontem e nada. A mandioca do rapaz está toda perdida aqui. O rapaz pagou para arrancar, pagou o transporte para trazer, pagou para raspar, e a mandioca está perdida aqui. Mais ou menos oito sacos de farinha. Bate o desespero, porque não é minha, mas de qualquer forma sou eu responsável pela casa de farinha. E eu vejo a situação que está o dono, o proprietário dessa mandioca”, disse.

Foto: Arquivo Pessoal

Além da casa de farinha, a Associação Comunitária Viver para Servir também conta com uma panificadora e teve suas atividades suspensas devido à falta de matéria-prima. Segundo Ataíde Lima Mascarenhas, lavrador e proprietário da mandioca, o produto será descartado já que tem a duração de apenas dois dias após a colheita.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

“É prejuízo total, né, que a mandioca já está perdida, não presta mais. Foi um ano e meio para plantar e colher. Ao todo a mandioca beneficiaria umas 15 a 20 famílias. Daria nove a 10 sacos de farinha. No primeiro dia eles marcaram que estaria consertando. A lâmpada acende e apaga. A gente fica em desespero, porque não é fácil ver um pai de família, numa época dessa, tomar um prejuízo desse”, lamentou.

O Acorda Cidade entrou em contato com a Coelba e aguarda o retorno.

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade

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