“Somos uma entidade que a maioria é de mulheres, somos um sindicato de luta", diz presidente da APLB

As mulheres do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Feira de Santana (APLB) realizaram um café da manhã especial para abrir a programação do 8 de março, Dia Internacional da Mulher. Formado pela maioria delas, a professora e presidente da APLB, Marlede Oliveira, falou sobre os eventos neste dia importante de luta, principalmente para as trabalhadoras da educação. 

Elas compareceram em peso nesta manhã para celebrar o momento.  

“Somos uma entidade que a maioria é de mulheres, somos um sindicato de luta e não poderíamos deixar, hoje, de ter uma atividade para as mulheres e os homens também, não é? Nesse sentido, marcamos um café da manhã, uma apresentação cultural. Temos um debate aqui com a professora Olívia Santana Mendes, sobre a questão da importância da mulher no nosso contexto social e, à tarde, teremos a Assembleia da Rede Municipal”, contou Marlede ao Acorda Cidade.

A presidente convocou as mulheres, em especial as professoras que atuam na rede municipal de Feira de Santana, para continuar lutando pela educação e o bem-viver de todas. 

“Estamos aqui na nossa entidade para fazer essa homenagem às mulheres e chamá-las para a luta, porque a nossa categoria tem vivido um momento difícil na questão da valorização dos professores e professoras, dos funcionários da educação, mas nós mulheres somos guerreiras de luta e estamos aqui para defender nosso direito e o nosso espaço nessa sociedade capitalista, desigual em que as mulheres são massacradas, porque no sistema capitalista brasileiro, de opressão, as mulheres ganham menos que os homens, têm menos oportunidades. Enfim, têm que cuidar da família, tomar conta dos filhos e têm salário mais baixo”, declarou. 

Além disso, ela destacou a importância da união e da luta para alcançar a valorização e melhorias necessárias na educação pública no Brasil. Para ela, é fundamental reconhecer a relevância desse debate e fortalecer a conscientização sobre as questões enfrentadas pelos trabalhadores e pela população, principalmente os mais pobres.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade

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