Transcomunicação

Segundo parapsicólogo, espíritos podem atuar em todos os aparelhos tecnológicos

Segundo Clóvis Nunes, a chamada TCI, Transcomunicação Instrumental é comprovada cientificamente no Brasil e em vários países.

05/12/2023 às 07h35, Por Jaqueline Ferreira

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Palestra do parapsicólogo Clóvis Nunes
Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

No último sábado (2), aconteceu no Centro de Cultura Amélio Amorim, uma palestra ministrada pelo parapsicólogo e espírita Clóvis Nunes. No evento palestrante lançou mais uma edição do seu livro Transcomunicação, que apresenta as possibilidades de contato com outros mundos. Segundo o estudo, fenômenos mediúnicos como clarividência, clariaudiência e psicografia, eram os recursos mais usados para comunicação entre vivos e mortos, entretanto a tecnologia atual também possibilita essa comunicação com eficiência, sem usar a mediunidade. 

Palestra do parapsicólogo Clóvis Nunes
Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

A palestra reuniu um grupo de pessoas interessadas no assunto. Segundo Clóvis Nunes, a chamada TCI, Transcomunicação Instrumental é comprovada cientificamente no Brasil e em vários países. Ao Acorda Cidade, ele abordou sobre o assunto. 

“Esse tema tem quatro décadas de investigação científica. Eu garanto a você que a grande parte dos melhores cérebros do mundo estão envolvidos nisso. Físicos, engenheiros, técnicos, gente ligada à eletrônica, ligada às tecnologias de alta complexidade, que foram investigar tudo isso. A transcomunicação hoje é o triunfo da espiritualidade dentro da ciência. Eu não digo nem que é uma prova, é muito mais do que isso, porque já foram criadas várias hipóteses para explicar o fenômeno. Nenhuma venceu. A única que escapou é que as consciências sem corpos, as inteligências sem cérebros, a alma dos homens que tiveram os seus corpos destruídos, sepultados, voltaram a impressionar os aparelhos eletrônicos na Europa”, explicou.

Palestra do parapsicólogo Clóvis Nunes
Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

A mediunidade se define como uma comunicação paranormal, a capacidade que as pessoas têm em manter contato com o mundo espiritual, popularmente falando, com o mundo dos mortos. A psicografia e a clariaudientes, são alguns desses mecanismos de transmissão. O especialista deu mais detalhes referentes ao TCI que podem surpreender. 

Palestra do parapsicólogo Clóvis Nunes
Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

“Antes dessas pesquisas e dessas comunicações tecnológicas, a única via de contato que você tinha com além, era as faculdades psíquicas humanas, no caso a mediunidade. Depois que desenvolvemos e alcançamos a possibilidade de chegar no campo magnético dos aparelhos eletrônicos, para produzir vozes e imagens, os espíritos interferiram. Então hoje você tem uma segunda possibilidade, que naquela época do passado não tinha. Os espíritos atuam direto no campo magnético, porque eles também têm essa possibilidade. Lá no além também tem tecnologia, eles dizem que tem até estações transmissoras para contactar os aparelhos daqui. Então não precisa da mediunidade propriamente dita”, avaliou.

Segundo Clóvis, ele não é um médium, ele é um espírito há muitos anos e mesmo assim, contatos foram feitos com ele, inclusive através de telefonemas em sua casa, relatos esse que ele conta em seu livro. 

“O telefone tocou, eu pensei que era algum grave acidente, e era uma comunicação de espírito que mandava eu fazer o que eu estava escrevendo na hora. E ninguém sabia que eu tinha tomado a decisão de escrever diferente do que eu estava escrevendo naquela hora. Não tinha como você explicar. TV, computador e telefone celular. Tanto o computador pode vir imagem em scanner, como vir em textos. Então os espíritos atuam hoje em todos os aparelhos tecnológicos”, afirmou.

Além disso, o espírita explicou que a tecnologia está há muito tempo no mundo espiritual, antes mesmo do que neste plano em que vivemos. 

“A primeira comunicação escrita, de uma maneira paranormal, foi as tábuas da lei no Monte Sinai com Moisés. 10 ideias ocupam duas lâminas de pedra, cinco mandamentos em uma e cinco na outra. Depois vem Gutenberg com os pergaminhos. Os pergaminhos passaram a ser pouca matéria para muita informação, enquanto aquelas duas lâminas de pedra eram muita matéria para pouca informação”, pontuou.

Palestra do parapsicólogo Clóvis Nunes
Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

Sobre desaparecimentos misteriosos que até hoje não se descobre corpos, nem nenhuma informação, Clóvis também fez avaliações conforme o mundo espírita. 

“As pessoas desaparecem porque são sequestradas, se perdem, as pessoas fazem tráfico de crianças. Mas há um número que extrapola essas estatísticas. Somente no México 100 mil pessoas sumiram em um período. No mundo, 12 mil pessoas desaparecem sem rastros por ano. Tem o número das que voltam, das que são encontradas e daquelas que ninguém nunca viu. Por exemplo, você chegar no triângulo das Bermudas, já desapareceu o navio inteiro. Tem um caso de um navio que se encontrou só os pratos, os talheres, os objetos, mas não tinha uma pessoa. O único que vivia no navio era um cachorro. Para onde foram essas pessoas em alto mar? Elas se jogaram, fizeram uma coisa para se matarem? Não tinha uma pessoa”, disse em entrevista ao Acorda Cidade. 

Além disso, o parapsicólogo falou sobre o Triângulo das Bermudas, local no Oceano Atlântico que registra forte atuação magnética e que já foi palco de muitos desaparecimentos de aviões, navios, cargueiros e barcos.  

“É conhecido desde a Idade Média. Era chamado de Mar das Bruxas, ninguém navegava por ali. Havia um amedrontamento desde os grandes navegadores, entre os piratas. E agora, com tecnologia, os aviões e os navios sumiram”, contou. 

A aposentada Sueli Barbosa participou da palestra e adquiriu o outro livro chamado Vozes do Além. Ela acredita na comunicação entre vivos e mortos, por meio de equipamentos eletrônicos. 

Palestra do parapsicólogo Clóvis Nunes
Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

Na oportunidade, Clóvis autografou o novo lançamento e outros livros que ele já lançou.

Palestra do parapsicólogo Clóvis Nunes
Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

“Com certeza, acredito sim. Acredito muito nas pesquisas de Clóvis e comprei o livro justamente porque eu quero me aprofundar mais e agora eu vou aguardar. Todas as coisas que ele falou aqui, que ele já presenciou e fotografou, tem provas. Eu acredito em tudo que ele falou e eu vou ler aqui com mais atenção para poder acompanhar melhor, porque eu já tenho visto de outras formas, por sonhos, da comunicação mesmo, através de médiuns, mas por meio de aparelho, ainda não. Talvez até eu tenha ouvido, mas não prestava atenção, porque não tinha essa informação”, declarou.

Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade

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