Feira de Santana

Procon notifica farmácias suspeitas de aplicar superfaturamento na venda de repelentes em Feira de Santana

As empresas devem apresentar as notas fiscais até a próxima sexta-feira (15).

13/03/2024 às 11h54, Por Gabriel Gonçalves

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Procon de Feira de Santana
Foto: Divulgação

A Superintendência de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) de Feira de Santana, está realizando constantes fiscalizações nas farmácias do município, com o objetivo de verificar se as empresas estão comercializando repelentes com preços abusivos.

Em entrevista ao Acorda Cidade, o superintendente Maurício Carvalho informou que somente no ano de 2023, o Departamento de Fiscalização registrou 647 ações.

Procon de Feira de Santana
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

“O Departamento de Fiscalização é extremamente atuante. Ele atua o ano inteiro, a semana inteira, inclusive finais de semana. Para que se tenha ideia, somente no ano passado, em 2023, nós tivemos 647 ações no Departamento de Fiscalização. O departamento é aquele de campo, que atende uma denúncia e vai fiscalizar rotineiramente tudo o que gera relação de consumo. Então nós temos intensificado, é uma situação que estamos monitorando desde a semana passada, que é a questão de medicamentos, de forma específica, a questão do repelente, por quê? Porque com essa situação da dengue, é natural que a população queira, exatamente, se prevenir. E está certo, usando os repelentes, é normal, e a gente sabe disso, em alguma situação, não são todas, claro, que existem aqueles que gostam de tirar proveito”, declarou.

Procon de Feira de Santana
Foto: Divulgação

De acordo com Maurício Carvalho, estas fiscalizações são feitas com base na nota fiscal do produto, observando se a margem de valor, está sendo aplicada de forma alta para o consumidor.

Procon de Feira de Santana
Foto: Divulgação

“É importante que a gente saiba e entenda, que a política de preço de medicamento, de combustível, independe do Procon. O Procon precisa fiscalizar em cima daqueles decretos de aumento, por exemplo, medicação. O governo federal autoriza em várias oportunidades, aumento dos medicamentos. O que o Procon tem que identificar é se está havendo vantagem excessiva do empresário, ou seja, como é que a gente vê isso? A gente precisa identificar pela nota fiscal de compra. Se a gente observa que ele comprou, e o percentual que ele está colocando em cima para o consumidor no preço final está com uma margem muito alta, se caracteriza vantagem excessiva. Nesse caso específico, nós desde a semana passada identificamos várias situações em Feira de Santana em relação a essa questão, monitoramos e desde ontem à tarde nós estamos notificando farmácias de Feira de Santana, os principais pontos que comercializam esse equipamento, dando um prazo até sexta-feira desta semana, para que apresentem a nota fiscal do mês de fevereiro, a nota fiscal do mês de março, para que a gente possa aí sim, identificando a nota fiscal, adotar as medidas cabíveis”, explicou.

Ao Acorda Cidade, o superintendente informou que duas situações já foram registradas em Feira de Santana.

“Identificamos duas situações que podem estar sendo caracterizadas como vantagem excessiva. Agora, como é que nós vamos fazer para que possamos abrir um procedimento de multa, de auto de constatação, procedimento administrativo? É exatamente fazendo o que estamos fazendo agora, nota fiscal sendo entregue até sexta-feira, e a partir daí, abre-se um procedimento administrativo com as punições, desde que o Departamento de Fiscalização e o Departamento Jurídico se entendam para que a gente possa tomar as medidas para defender o direito do consumidor”, concluiu.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade

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  1. https://www.acordacidade.com.br/noticias/feira-de-santana/procon-notifica-farmacias-suspeitas-de-aplicar-superfaturamento-na-venda-de-repelentes-em-feira-de-santana/

    É absolutamente ridículo ter um órgão pra ficar fiscalizando preço e querendo se meter na relação PRIVADA de consumo das pessoas.

    Se o preço estiver alto demais, é só não comprar, simples assim. Dá teu dinheiro à loja concorrente e vai ser feliz.

    Fica um órgão inútil, de gente sustentada com dinheiro de quem trabalha, se metendo nos preços praticados pelos empresários.
    São tão estúpidos que não conhecem o básico da lei da oferta e da demanda e ainda ficam posando de defensores dos consumidores.

    Me poupem.

  2. Brasileiro sendo brasileiro. Lembro da disparada de álcool gel e máscara. Coisa ridícula. Ainda sentam e chamam nossos governantes de ladrões desonestos

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