Para curtir segundo dia oficial do Carnaval de Salvador, feirenses utilizam serviço de bate e volta

O primeiro dia oficial do Carnaval de Salvador foi decretado na tarde de ontem (16), porém muitos foliões ainda estão seguindo para curtir a festa que ficou suspensa durante os anos de 2021 e 2022 por conta da pandemia da Covid-19.

Em Feira de Santana, um grupo já em ritmo de festa, aguardava no início da tarde desta sexta-feira (17), o ônibus que faz serviço de bate e volta.

André Moura é professor e também trabalha como agente de viagens. Ao Acorda Cidade, ele contou um pouco das experiências no ramo, além das expectativas para estes próximos dias de festa em Salvador.

“Eu já trabalho com viagens há 14 anos, então a gente sempre fez este serviço de bate e volta para Feira e região, então eram festas aqui no Parque de Exposição, Vaquejada de Serrinha, Festival de Verão e agora retornando depois de dois anos, com o Carnaval de Salvador, uma das festas mais procuradas durante todo o ano. Quem não conhece como funciona, as pessoas nos procuram, porque não precisam se preocupar com o carro, depois ter que voltar dirigindo, então a gente oferece este serviço e ainda incluso com open bar, ou seja, com cerveja, água, refrigerante e vodka”, explicou.

De acordo com o agente de viagens, neste período do Carnaval, foi preciso aumentar o número da frota.

“Nós tivemos esse carro agendado para 14h com 50 pessoas e ainda temos mais uma van com mais 20 pessoas. Para quem trabalha até um pouco mais tarde, nós temos outro carro saindo daqui às 17h, e um segundo ônibus com mais 50 vagas. Além do Carnaval, a gente também faz o serviço para Guarajuba, Morro de São Paulo, pontos turísticos de Salvador, então a média é de sete, até oito viagens por final de semana. Com este período do Carnaval, a procura está sendo grande, o que pode chegar até 15, 20 viagens, porque a gente percebe essa sede, essa procura das pessoas pelo Carnaval que ficou suspenso durante dois anos, então tivemos que aumentar o número de transportes, ontem só tínhamos um ônibus, e hoje foi preciso colocar mais um ônibus e uma van, e muitas pessoas também se decidem em cima da hora, então precisamos atender os clientes”, contou.

Ainda segundo André Moura, o custo para fazer uma viagem como esta é bem inferior, comparado se o folião fosse por conta própria.

“A gente tem a opção da pessoa pagar individual ou casadinha, que sai pelo valor de R$ 80 à vista ou R$ 85 no cartão, sendo dividido para duas vezes. O grupo acima de quatro pessoas, a gente consegue reduzir para R$ 75 à vista R$ 80 no cartão, e este é um valor muito acessível; Imagine uma pessoa pegar o ônibus na rodoviária, onde se paga pelo valor de R$ 35 até R$ 40? Este ônibus vai deixar o folião na rodoviária e de lá, ele precisa buscar uma outra alternativa para seguir para o circuito, depois fazer o processo inverso para retornar para Feira, enquanto que com a gente, não tem nada disso, e ainda tem open bar”, disse.

O eletricista Emerson Souza, 23 anos, contou à reportagem do Acorda Cidade que estava viajando pela primeira vez no serviço de bate e volta e não escondeu a ansiedade para curtir o Carnaval.

“Eu escolhi ir no bate e volta pela praticidade, a segurança, mas sabendo que a gente agora só volta amanhã na madrugada e ainda tenho que trabalhar, mas hoje nós estamos indo na tentativa de curtir Parangolé lá no circuito da Barra-Ondina, pretendo curtir bastante, estou indo solteiro, mas quem sabe não encontro alguma gringa por lá”, brincou.

O atendente de marketing Bruno Barreto, 23 anos, também estava na ansiedade para chegar a capital baiana.

Ao Acorda Cidade ele destacou que mesmo indo no serviço de bate e volta, é o tempo suficiente para curtir da melhor forma possível.

“Esta é a minha segunda vez que estou indo, inclusive estava lá na última edição de 2020, quando teve a pandemia e fiquei muito ansioso para voltar. Estamos indo hoje, e mesmo que esteja saindo agora, vai dar tempo chegar lá, se divertir bastante e voltar pra casa amanhã, ainda mais que eu vou trabalhar normal pela manhã, mas se for possível, eu ainda procuro outro bate e volta para ir no sábado pela tarde. Já temos aí dois anos sem essa grande festa, então espero que seja tão bom, quanto foi da última vez”, contou.

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade

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