Feira de Santana

Menino atingido em 'guerra de espadas' perdeu 11 dentes e teve fratura no maxilar

A prática da guerra de espadas é comum no período junino, no entanto, é proibida desde 2011.

14/06/2022 às 12h15, Por Rachel Pinto

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Foto: Ilustrativa/Reprodução|Youtube

Alex Ribeiro Tocha, de 11 anos, morador de Cruz das Almas, que se acidentou na noite de ontem (13), quando estava assistindo uma guerra de espadas, está internado no Hospital Estadual da Criança (HEC) , em Feira de Santana. Entre os ferimentos, ele teve fratura no maxilar e perdeu 11 dentes.

O padrasto dele, o jardineiro Josinaldo Oliveira da Silva de 38 anos, contou sobre o seu quadro de saúde ao Acorda Cidade e que foi informado pelos médicos que não há previsão de alta hospitalar. Ele falou ainda sobre detalhes do acidente.

Foto: Maylla Nunes/Acorda Cidade

“Ele chegou do colégio e saiu. Disse a mim e a mãe que não ia demorar. Ele tem costume de sair só, mas não imaginávamos que ele ia para onde o pessoal estava tocando espadas. Ele foi assistir com os colegas e acabou atingido. Teve corte na boca, na língua, perdeu dentes e o médico afirmou que ele vai precisar fazer uma cirurgia no maxilar que está quebrado”, acrescentou.

A prática da guerra de espadas é comum no período junino, no entanto, é proibida desde 2011.

Fiscalização

A Secretaria de Segura Pública (SSP) informou que a Coordenação de Fiscalização de Produtos Controlados (CFPC) deflagrou a Operação Em Chamas 2022, nos municípios de Santo Antônio de Jesus e Cruz das Almas, nesta segunda-feira (13). Durante as ações interagências, 13 barracas de fogos dos dois municípios foram notificadas por irregularidades administrativas. Também foram recolhidas unidades de fogos de artifício fabricados de forma artesanal, conhecidos como busca-pé e foguetinho, em um dos pontos de vendas.

Segundo a SSP, durante a operação, realizada nos períodos juninos e em grandes eventos, é fiscalizada a documentação necessária para a comercialização destes produtos, bem como os materiais e a disposição e armazenamento nos pontos de venda. Inicialmente, as ações tiveram caráter educativo, para esclarecer e orientar os comerciantes.

Com informações da jornalista Maylla Nunes do Acorda Cidade.

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  1. Nada mais medieval do que essa guerra de espadas. Se o nome é guerra já não pode ser boa coisa. Muitos alegam que é tradição, mas a escravidão também já foi. Vamos voltar por isso?

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