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Marcos Mion se pronuncia novamente após ver vídeo com versão de ex-funcionária de loja sobre caso: "A demissão é a pior atitude possível"

Os vídeos que circularam nas redes sociais com as versões da mãe e da ex-funcionária da Riachuelo geraram discussões entre o público.

18/11/2023 às 16h29, Por Andrea Trindade

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marcos mion
Marcos Mion | Foto: Victor Pollak/Globo

O apresentador da Rede Globo, Marcos Mion, se manifestou mais uma vez sobre o caso ocorrido em uma loja de Feira de Santana, envolvendo uma mãe e seu filho autista, que resultou na demissão de uma atendente, na sexta-feira (17).

Os vídeos que circularam nas redes sociais com as versões da mãe e da ex-funcionária da Riachuelo, geraram discussões sobre inclusão e sobre preparo de funcionários para lidar com pessoas com deficiência e sobre a maneira rápida que se deu a demissão da operadora de caixa.

Inicialmente, Mion assistiu ao vídeo da mãe e como todos, se indignou com a situação ao ver o desabafo dela ao acreditar que a atendente estava chamando seu filho de bomba. Ele então gravou um vídeo elogiando a atitude da mãe em não ficar calada diante de uma suposta discriminação contra seu filho, e falou sobre a luta de pais de autistas na conscientização da sociedade quanto ao respeito as todas pessoas com deficiência. Mencionou também o fato de ela mostrar a carteirinha de autista, uma lei que ele lutou para que existisse no Brasil e que foi nomeada como Lei Romeu Mion, mesmo nome do seu filho.

Após compartilhar o vídeo do seu pronunciamento nas redes sociais, Mion recebeu várias mensagens de seus seguidores informando que já havia a versão do outro lado da história. A da operadora de caixa, que foi demitida na mesma manhã que o primeiro vídeo viralizou (o da mãe acusando-a de discriminação), explicou que quando disse para a colega: “não manda estas bombas para mim não”, estava se ferindo ao fato de a cliente estar usando um cartão terceiro, isto é de outra loja, e que isso a prejudica a atingir suas metas.

Mion disse que acreditou na versão da ex-funcionária.

“Esse vídeo é um adendo ao vídeo que eu postei ontem, falando da situação vivida por uma mãe autista com seu filho numa loja em Feira de Santana. Depois que eu postei, eu recebi o vídeo da funcionária explicando o que tinha acontecido, pelo ponto de vista dela. E é muito triste, gente. É igualmente triste. Doeu assistir. Eu fiquei com o coração atravessado. Fiquei muito tocado com tudo, porque eu acreditei nela. O que torna a situação ainda mais triste, porque mostra o quanto esse debate é importante, porque ele esfrega na nossa cara o despreparo de todos os lados por uma situação como essa. A situação que a gente viu acontecer mostra o quanto as empresas não preparam seus funcionários para lidarem com PCDs e suas famílias. E isso é o que tem que mudar”, declarou.

Mion destacou que a situação evidencia a falta de preparo das empresas para lidar com Pessoas com Deficiência (PCDs) e suas famílias. O apresentador ressaltou a importância de entender e acolher, em vez de cancelar, enfatizando a necessidade de aprendizado e evolução.

Ele expressou preocupação com a demissão da atendente, argumentando que isso não permite a ela a oportunidade de aprender e evoluir. Mion enfatizou que, em situações como essa, a demissão é a pior atitude possível, pois retira a chance de aprendizado e transformação.

“Eu acredito fortemente em aprendizado e evolução. Eu não acredito em cancelamento. Eu não acredito em execrar uma pessoa por falta de conhecimento. Eu sempre defendo que a gente tem que entender e acolher. Porque ninguém tem a obrigação de nascer sabendo. Num caso como esse, a demissão é a pior atitude possível, porque tira do envolvido, da moça do caixa, a possibilidade de aprender, de evoluir. Essa é a nossa obrigação, aprender e evoluir. Numa situação como essa, a moça do caixa, que poderia virar uma grande aliada, não sei, ela pode passar a odiar a causa. Assim como muitas pessoas que acompanham nas redes, podem passar a respeitar a comunidade autista por medo e não por compreensão e amor. E respeitar por medo não é um caminho sólido para evolução. O que realmente muda aqui dentro é quando o amor está envolvido, quando o respeito, a empatia está envolvida”, afirmou Marcos Mion.

O apresentador destacou que a falta de preparo da empresa não justifica o julgamento da mãe e salientou que o estabelecimento deveria estar apto a receber todos, seguindo as leis nacionais que garantem o atendimento adequado a PCDs.

“Se o termo bomba não foi usado para rotular a criança, o que eu assistindo ao vídeo acredito que não foi. Acredito mesmo. Mesmo assim, existem outros fatores nessa situação que já justificariam a mãe querer ser ouvida. A carteirinha batizada com o nome do Romeu, do meu filho, pelo qual a gente lutou muito, foi ignorada. Não poderia ter sido. É uma lei nacional. Ela não poderia ter sido mandada para outra fila. Isso é a lei Berenice Piano, uma lei nacional. O estabelecimento tem que garantir isso. E aí a gente começa a chegar no ponto principal. A culpa não é dos funcionários. O maior responsável é o estabelecimento que tem que estar apto a receber todos”, continuou.

Ele destacou sua solidariedade à mãe e reiterando a importância de as empresas investirem na preparação de seus funcionários.

“No vídeo que eu gravei, eu não falei sobre a atendente. Porque o meu foco foi e vai continuar sendo sempre a solidariedade à mãe atípica. Porque eu sei o que uma pessoa está sentindo quando tem um rompente como aquele. Dói, gente. Dói demais. Não tem sofrimento maior do que ver um filho PCD não ser respeitado. É uma coisa que parece que arranca a nossa pele com uma unha. A comunidade autista vai sempre estar apoiando e vai estar do lado de quem vive o autismo e de quem sofre ou que a sociedade implica em cima do autismo”, disse.

O apresentador observou que no momento da crise a mãe tinha que ter sido amparada, o que não ocorreu.

“Quem julga uma mãe dessa forma não tem filho PCD, nunca passou por uma situação de opressão assim. Porque aquele silêncio em torno daquela mãe que estava caindo num precipício de desespero é gritante, corta como gilete. São vários fatores que poderiam ter sido evitados com preparo e instrução para os funcionários. Se ela tivesse sido amparada ali era capaz de nada disso ter acontecido”.

Mion lançou um apelo para que a empresa reveja a decisão de demissão e use o incidente como um símbolo de mudança, implementando treinamentos adequados para lidar com PCDs e suas famílias.

“Eu nunca culpei ninguém nessa situação porque eu já tenho vivência suficiente para saber que tem muitas camadas cinzentas entre o preto e o branco, cara. O ponto principal é esse, as empresas têm que investir na preparação dos seus funcionários. Eu sinto muito pela atendente, muito acho drástico ela ter sido demitida e lanço aqui a ideia. Desejo que a empresa reveja essa decisão e quem sabe transforme ela e essa situação toda num símbolo de mudança onde todos os funcionários dessa rede gigantesca de lojas passem a ter treinamento adequado para lidar com o PCDs de todos os tipos, não só autistas e suas famílias conheçam as leis como a lei Romeu Mion, como a Lei Berenice Piano e que a sociedade dê mais um passo para o respeito e igualdade”.

Nota da Riachuelo

Nós da Riachuelo lamentamos o ocorrido em nossa loja em Feira de Santana e pedimos desculpas. O comportamento da ex-colaboradora no atendimento não condiz com os valores defendidos e praticados por nós da Riachuelo. A empresa hoje conta com ciclos obrigatórios e periódicos de treinamento ao atendimento ao cliente, sempre em evolução e atualização, reforçando acima de tudo que o respeito a todos é inegociável. A partir desse caso, e em busca de que situações como essa não voltem a ocorrer, já está em implantação uma nova rodada extraordinária de treinamentos e capacitação da nossa força de vendas. Reforçamos nosso compromisso constante com o cuidado para que todos se sintam bem-vindos e acolhidos em nossos espaços.

Fonte: Acorda Cidade

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  1. A *** sabendo como os funcionários trabalham entre se atrás de metas,em momento nenhum se posicionou afavor da funcionária,foi logo demitindo e as colegas de trabalho que sabem do ocorrido que nada falam,se omitem,o serm humano tá ficando cada vez mais deplorável!

    1. A palavra bomba foi uma referência a situação e não a criança. A criança não entra em nada pois quem foi atendida foi a mãe do garoto. Nem sempre o cliente tem razão.

      1. Com certeza a ex. Funcionária não chamou a criança de bomba a mãe dessa criança deveria ver a situação da ex. Funcionária emprego está muito no Brasil….

    1. Esse é o modus operandi das grandes empresas. Nós, funcionários(as), somos apenas numeros, matrícula… nesse procedimento aí não houve direito ao contraditório, foi demissão sumária.

      Não quero aqui fazer julgamentos, até porque não presenciei o fato, mas hoje, na era das redes sociais, basta alguém fazer uma acusação de algo para aquilo se alastrar como fogo no palheiro e esse tipo de coisa tem se tornado cada vez mais perigosa. Pessoas já morreram por falsas acusações…

  2. A Empresa fez o mais facil: tirou o corpo fora com narrativa fake e demitiu a moça! Não surpreende, afinal na pandemia executivo quis imprimir narrativa contra o lockdown. Bastou nome da empresa ser citada e o facão veio sem apurar absolutamente NADA!

  3. É lamentável que fatos desta natureza acontecem diariamente, quando todas as Leis editadas com vistas à proteção das pessoas, a exemplo da vida, das relações interpessoais, das relações de consumo, com CDC, estatuto do Idoso, estatuto da criança e do adolescente, Lei Maria da Penha, e tantas outras, para coibir a intolerância racial, ideologia de gênero, politica e religiosa, para proteger o idoso, a criança e o adolescente, os PCD, são desrespeitadas sem a mínima preocupação do cidadão que tais atos praticam, haja vista que a certeza da impunidade é indubitável. É inacreditável, e inaceitável, que o próprio concidadão, à quem as Leis atribuem a responsabilidade solidária para fiscalizar e exigir o fiel cumprimento das mesmas, por aqueles à quem a norma legal está diretamente direcionada para aplicação em cada caso concreto, em muitas situações se posicionam contra. Ou seja, além do evidente despreparo dos colaboradores das empresas para cumprirem as suas atribuições no relacionamento com os clientes, não é incomum encontrar pessoas que estão em
    uma fila e reclamam quando alguém se manifesta solicitando o atendimento prioritário. Não faz muito tempo, quando tinha veículo movido a GNV, ao solicitar atendimento prioritário, em um determinado posto de combustíveis em nossa cidade, por ser idoso, enfrentava três resistências: dos próprios frentistas, que chegavam a dizer que eu que teria que pedir permissão àqueles que estavam na fila, de clientes que estavam na fila e não aceitavam que o meu direito fosse respeitado, – algumas vezes, e ainda, o próprio gerente chegou a dizer que postos de combustíveis não tinham a obrigação de cumprir as Leis pertinentes, fato que me levou a formular consulta ao PROCON-FS, o qual, Além de ratificar que este direito é líquido e certo, baixou norma regulamentado a obrigatoriedade de todos os postos de combustíveis de Feira de Santana a instalarem placas alusivas à esta obrigatoriedade. Depois de passar por constantes constrangimentos, desisti de utilizar veículo movido a GNV.

    1. As empresas precisam melhorar para atender pessoas cm deficiência, mas achei exagerado a reação contra a pobre funcionarianwue foi demitida, se ela foi errou, as pessoas que criticaram e fizeram ela perder o emprego também erraram. Ela foi julgada e condenada a perder seu ganha pão sem direito a defesa. Não vejo essa reação de surdos, muros e outros deficientes. Acho exagerada e ruim igual a ação discriminatória contra os autistas. Isso pode fazer com que as pessoas tenham uma espécie de preconceito contra quem queremos defender e ajudar. Vejo pais e mais de autistas não sendo tão solidários com outras pessoas, idosos, e com outras deficiências. Mas quando afeta a eles viram verdadeiros justiceiros. Alguns pais precisam também de apoio psicológico, pq são afetados pela situação dos filhos também.

  4. O mais impressionante, é que no final das contas, a vendedora, que foi a grande prejudicada da história, e está sendo exposta a um verdadeiro lixamento virtual, não teve direito a defesa! Diante de uma acusação, replicada a exaustão na internet, a mulher foi demitida sumariamente! A acusação, por si só, valeu como se prova fosse. Não é! A acusação, qualquer que seja ela, não faz prova de coisa alguma. Não basta dizer “ela fez tal coisa!”, é preciso provar o que ela fez, é preciso investigar o contexto, a intenção, não existe o “direito feito no grito”. A acusação só faz prova dentro de um processo inquisitorial, injusto, alheio ao estado democrático de direito, as garantias constitucionais, ao contraditório e ao devido processo legal. A rapidez com essa moça foi “condenada” é uma coisa preocupante! A lógica dos condensadores foi: se ela está
    sendo acusada pela mãe de uma criança altista, então, não há que se analisar mais nada, é culpada! Se a mãe de uma criança altista protagoniza um vídeo acusando a mulher, é porque tem razão! A vendedora é uma mentirosa, uma mulher desumana, que deve ser cancelada, execrada, prejudicada em toda a sua vida, destruída! Simples assim. Gente, que loucura isso! Fico pensando, será que se um dia, os que hoje estão promovendo esse lindamente da mulher forem acusadas de alguma coisa, da mesma maneira que ela está sendo acusada, se forem sumariamente demitidos, como ela foi, sem direito a defesa, e pior: com campanha de ódio rolando na internet, em vídeos que os mostra! Como monstros sem coração, será que vão achar justo? Será? Como vão se sentir diante da acusação de alguém que te faz perder o emprego porque diz que ouviu você dizer algo, que ela interpretou como capacitismo?Será que vão se sentir bem? E será que vão gostar de ver um “artista” global, saído Deus sabe de onde, posando de autoridade moral, juízo da causa, medindo a situação que ele nem viu, por que, como quase todo mundo que está comentando, não estava na situação, não viu, não ouviu, nem sabe de nada??? Será? Ou será que vão brigar pelo direito de defesa, pela oportunidade de apresentar prova em contrário, de contestar, de se explicar, de mostrar suas razões a quem as acusa? Defender a democracia é fácil, e está super na moda, difícil mesmo é ser democrático. Aí é que são elas…

    1. Disse tudo achei muito estranho porque bomba é um código ela explicou e eu já vi eles se tratando lá com esse código e realmente era sobre cartão de outas lojas

    2. Me solidarizo com a mãe que passou por uma situação difícil. Situação essa que foi o gatilho para toda a situação. Também me solidarizo com a funcionária por ter passado por toda essa situação e ter o prejuizo que está tendo.

      Creio que o ponto mais importante dessa situação toda é o sistema (a loja, a rede) que impõe metas absurdas para os funcionários, com punições severas como essas. Quem sabe a primeira atendente já estava na iminência de ser demitida por não atingir a meta absurda, e transferiu o atendimento para essa funcionário que acabou pagando o preço.
      Que culpa o funcionário tem, para ter suas metas prejudicadas, se o cliente não tem o cartão da loja?

      Quem aí nunca se sentiu constrangido ao dizer um não ao profissional que oferece o cartão da loja??? Sinto-me constrangido sim porque sei que esse não, acaba prejudicando o resultado desse profissional. Por outro lado, é meu direto e meu dever recusar, já que não é de meu interesse possuir tal cartão.

      Conclusão: o pivô de toda a situação (o sistema, a loja, a rede) está saindo como o inocente na história punindo sumariamente a profissional. Essa atitude fez com que ela perca mais um cliente (eu) devido tal atitude que não contribui em nada para solucionar o caso. Pelo contrário, criou mais uma pessoa, uma família prejudicada.

  5. Muita triste toda essa história. Solidarizo-me com todas a pessoas que passam por descriminação de qualquer tipo, mas nesse momento, quero me solidarizar com a pobre moça que além de ser esposa por algo que não fez.
    Quanto a mãe da criança, considero um pobre que expôs o próprio filho sem o mínimo respeito a criança.
    Ela poderia falar tudo que falou, sem expor a criança

  6. Os funcionários das empresas precisam sim de treinamento pra lidar com PCD, mas essa mãe precisa ainda mais, algue6prevosa olhar pra ela e ajudar, não se sabe o que pode acontecer quando não tiver um motivo pra explodir e estiver sozinha com o filho. Espero que a atendente receba a reparação pelo dano e o emprego de volta.

  7. Fiquei sabendo por meio de uma ex funcionária da Riachuelo que esse termo ” bomba” é usado no meio dos colaboradores quando é usado um cartão que não é o da Riachuelo,que quando é usado o da Riachuelo os colaboradores tem bônus,e segundo a mesma essa funcionária que passou o atendimento para a colega não gosta de atender outras bandeira que não seja o cartão Riachuelo,por isso passou para colega e no final do atendimento ela usou essa expressão para colega, e não se referindo a criança como a mãe da mesma está referindo-se, faço um apelo para aqueles funcionários que não faz mais parte da empresa se pronuncie a favor de uma dona de casa que crucificada desta forma pela empresa

    1. Não acredito que a ex. Funcionária tenha chamado a criança de bomba a mãe da criança interpretou errado com certeza….

  8. Não estou aqui jugando ninguém mas se a outra colega não quis atender por quer jogou prá essa outra, então tem alguma coisa errada nisso aí,se é pra demitir a outra também.

    1. Respeito seu comentário,mas acho que a empresa é a grande responsável pela situação,observe quando vc está dentro da loja ou passa dentro da mesma se vc sempre é abordado pelos funcionários para fazer o cartão Riachuelo,e quando vc compra com o cartão ganha bônus”prêmio”por isso,com outros cartões isso não acontece,uma colega da minha mulher já trabalhou e falou isso,e a funcionária que passou a situação disse quando ela vê que o cartão não é Riachuelo,leva para os outros colegas atenderem

  9. O mal nos tempos de hoje e com essa rede social as pessoas procuram sempre se a parece, você hoje tem sempre que está pensando quatro vezes para falar uma palavra, porque você pode ser julgado na hora, sem direito a defesa, hoje tudo é preconceito as pessoas não tem mais o bom senso de analisar as palavras,as pessoas vai logo é jogando nas redes sociais. Eu acredito na versão da funcionária ***. Mais quem saiu prejudicada foi a funcionária, mais Deus vai colocar outro trabalho para ela. Ela deveria procurar um advogado para rever a atitude dessa loja.

  10. Riachuelo e mesma que foi condenada por *** em suas fábricas de costura eu entendi que a funcionária não falou o termo bomba com a criança.

  11. O tribunal da Internet faz o justiçamento. A sociedade como um todo precisa aprender a lidar, não só com o autismo, mas com todos os tipos de deficiência que acometem o ser humano. Não só a funcionária da loja, mas todos os funcionários de todas as profissões, precisam de treinamentos sobre este tema, a sociedade como um todo precisa discutir na perspectiva de que todos precisamos, juntos, construir este conhecimento. É preciso pensar antes de falar, inclusive quando se acusa alguém. Não podemos combater um erro sem nos preocupar com a possibilidade de estar cometendo outro. Enfim, precisamos ouvir todos os lados, refletir no contexto e pensar e medir bem as palavras antes de emitir uma opinião. E no caso de não se ter elementos que permita um posicionamento embasado, acho que o silêncio é o melhor caminho… por isso não vou aqui defender nenhum dos lados. Tento aprender ao me colocar no lugar da mãe, mas acho importante aprender também a partir da versão da funcionária. Só penso uma coisa: em minha opinião, a loja errou ao demitir sumariamente a funcionária sem ouvi-la. Mais importante que uma medida punitiva seria promover o treinamento de seus funcionários para lidar de forma adequada não só com pessoas autistas, mas com pessoas com quaisquer condições seja uma deficiência ou não. O mundo é diverso, a própria diversidade é diversa.

  12. Não acredito que a funcionária discriminou a criança de acordo com a situação relatada,ela errou em usar o termo “bomba “por ser a vez de atender a cliente não a criança,a cliente por sua vez deveria ter tido calma exigido seu direito e processado a loja pela funcionária usar esse termo na vez dela,não precisava gritar esbravejar pois todos nós somos diferentes a medida de nossas diferenças,direito não se discute se cumpre,não saberemos a prioridade de cada um até que seja revelada.A postura de funcionários deve ser sempre bom dia boa tarde ,em que posso ajudar,e os ternos entre colegas resolvem entre colegas o cliente não tem que ser rotulado.Finalizando,exagero da loja demissão por justa causa,erramos e pagamos por nossos erros mas de modo que não tire a nossa dignidade.Sou Solidária aos dois lados enquanto pessoas ,no mais a justiça dos homens e de Deus se encarrega.

  13. Não concordo com maior não…. evolução é conversar fiada, sou pai de criança autista e não acreditei na versão da menina do caixa…as pessoas só aprende quando dói…curso?…o Detran tá cheio deles e não resolve nada…só o medo da punição e ela tem que existir e ser escalar…cada vez maior….quem ri dos outros que tem filhos deficientes tem que arder no fogo eterno

  14. Se eu tivesse meios daria um emprego a essa funcionária demitida… Tomara q ela consiga o emprego de volta ou outro empregador faça isso… Eu acredito na versão dela. Ñ houve maldade.

  15. Ambos os lados estão equivocados, incluindo a Riachuelo, a mãe do filho autista e a atendente. A atitude da mãe em prejudicar a atendente pareceu injusta, assim como a consequência de fazer a atendente perder o emprego. É importante lembrar que a atendente é também um ser humano, cliente e necessita do emprego. Os canais de ouvidoria e reclamações existem para lidar com situações como essa, e no século 21, deveríamos buscar soluções mais éticas em vez de prejudicar o próximo. A Riachuelo poderia ter apurado os fatos de ambos os lados em vez de agir sem ética, validando apenas o relato de uma parte.

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