Feira de Santana

Loja de produtos eróticos vai distribuir 2 mil vibradores gratuitamente nesta sexta-feira (4)

O objetivo da campanha é promover o autoconhecimento e a desconstrução de preconceitos.

03/11/2022 às 08h11, Por Iasmim Santos

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Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

Nesta sexta-feira (4), uma loja de produtos eróticos em Feira de Santana fará a doação de dois mil vibradores. Conforme, Catherine Andrade, empresária e dona da loja Fiamor Sex Shop, o objetivo principal da campanha é abordar mais sobre os acessórios sexuais e promover mais autoconhecimento.

“Essa campanha surgiu entre empresas americanas e a gente trouxe para o Brasil. Lançamos esta campanha recentemente em uma live nacional e essa doação de vibradores foi uma iniciativa aqui no Brasil de outra empresa parceira nossa, em São Paulo, e a gente trouxe para a Bahia. O objetivo principal da campanha é abordar mais sobre os vibradores e descontruir na mente das pessoas sobre o que são esses acessórios em si, qual a importância de você utilizar e ter, tanto na sua vida como pessoa, quanto dentro de um relacionamento,” informou.

Conforme a empresária, os vibradores podem ajudar no prazer sexual e no autoconhecimento.

“Essa campanha visa auxiliar mulheres na prática de se entenderem, principalmente, sexualmente falando, porque é uma área que reflete muito na vida das pessoas. Nós queremos incentivá-las a dar o primeiro passo. Esse empurrãozinho de já terem um vibrador em mãos, e em algum momento elas vão se sentir a vontade para utilizarem e tentar ver como é a experiência do vibrador e o que é que ele vai agregar na vida delas. Muitas pessoas falam que o vibrador é a melhor coisa do mundo e realmente ele é muito bom, é uma ferramenta muito útil na vida da gente,” descreveu.

Os vibradores podem ser utilizados tanto em homens quanto em mulheres.

“Existem vibradores que são focados mais nas mulheres, outros que são focados mais nos homens, e até mesmo para utilizar em conjunto, no momento da relação. Tem como os dois usarem diretamente”, explicou.

Catherine destacou a importância de ter versatilidade e criatividade em tudo o que fizer na vida.

“Um vibrador por exemplo, por mais que ele seja feminino, a gente pode fazer massagem no corpo, trazer essa vibração enquanto se faz outra estimulação. Então, você tem duas coisas ao mesmo tempo, você potencializa o prazer,” indicou.

O vibrador jamais substitui uma relação, na verdade é uma ferramenta que auxilia no autoconhecimento, potencializando a conexão.

“Eu não gosto de dizer que o vibrador substitui uma relação sexual. O vibrador é um objeto, uma ferramenta, que ajuda na autodescoberta, no autoconhecimento. E a gente agrega tanto na nossa vida particular quanto dentro de um relacionamento. O vibrador não tem o toque, não tem a química, não tem a troca de olhares que temos em um relacionamento, então não devemos comparar, mas devemos enxergá-lo como um complemento que potencializa a intimidade, a conexão entre o casal,” pontuou.

Ao Acorda Cidade, Catherine destacou que em uma relação é importante ouvir os dois lados e buscar experimentar.

“Hoje os casais estão utilizando mais, mas de forma individual a gente tem bastante também. Ainda existe muito tabu mas estamos conseguindo através de um trabalho desenvolvido, muito bacana, desconstruir mais nas mentes das pessoas. A gente já percebe aqui dentro da loja, até homens vindo levar vibradores para a relação deles e muitos comentam, ‘eu tinha um preconceito, mas minha mulher quer tanto e eu me permiti’ e isso é bacana. Dentro de uma relação é importante um pensar no outro, abrir mão de vez em quando, caso não faça mal, mas temos que ter essa abertura, essa conversa clara e se permitir viver o que o outro deseja também,” orientou.

Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

Sobre as críticas e tabus, Catherine salientou que a nossa cultura sempre teve um olhar repreensivo sobre o sexo, tornando-se algo cultural.

“O sexo sempre foi visto como sujo, algo nojento. Eu falo por experiência própria, porque já fui essa pessoa, antes de fundar a Fioamor eu achava que o autotoque era nojento ou que eu não precisava disso. Eu não tinha esse olhar para a área íntima,” revelou.

Como se inscrever

De acordo com a proprietária da loja, as pessoas devem acessar o perfil da loja.

“A pessoa vai acompanhar no Instagram da gente @fiamor_ e na nossa biografia vai ter um link onde a pessoa vai se cadastrar e colocar os seus dados. A partir disso, a pessoa já pode vir retirar, dentro de 24 horas, aqui na loja, ou seja, dia 4 será uma sexta-feira, então a pessoa terá até sábado para retirar,” explicou.

A expectativa para a distribuição está muito alta, disse Karine, e relatou que as pessoas gostaram bastante da ideia.

Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

“Esse vibrador que vamos doar, fica em torno de R$ 49. Ele ganhou uma premiação no mercado, porque a proposta dele é muito bacana. Ele é um vibrador de entrada, que é muito discreto e versátil, porque você consegue usar externamente e internamente. Ele estimula o canal vaginal, o ponto G, a região clitoriana. Mas como eu falei, a gente tem que trazer versatilidade, usá-lo para massagear os seios, o corpo, atrás da nuca, área interna da coxa, usar a criatividade. E não tem nenhum tipo de formato, para quem tem preconceito, receio de colocar, de trazer essa proposta de um vibrador na vibração pode ficar muito a vontade, ele é bem discreto e bem bonito,” frisou.

As informações são do repórter Ney Silva do Acorda Cidade

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  1. O vibrador jamais substitui uma relação! será? As maiores dificuldades é o individualimos no relacionamento… O vibrador aumenta isso, para que busca o outro se o vibrador serve? o capitalismos é demais, tudo para obter lucros…..

    1. Sou evangélico e já sabem que isso nunca vai ser aceito por quem é fato.
      Mas tentando ser imparcial sugiro que cada um da família receba o seu inclusive os menores né pois se é pra por tudo a perder que se percam. Mas quem gosta da família e sabe que os ensinos cristãos levam de fato à libertação digo: não sejam escravos de coisa alguma, muito menos escravos sexuais que é isso que se tornarão. Sejam libertos e não escravos… #fica a dica

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