Feira de Santana

Floristas revelam otimismo sobre vendas de flores no Dia de Finados

Neste Dia de Finados a recomendação dos cemitérios é não deixar recipientes, como os vasos de flores, expostos ao tempo, onde podem acumular a água da chuva.

01/11/2022 às 19h00, Por Iasmim Santos

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Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

Nesta quarta-feira (2), comemora-se o Dia de Finados, data marcada pela tradicional visita aos cemitérios acompanhada de flores em homenagem aos entes falecidos. O costume de levar ou depositar flores junto aos mortos teria origem há 14 mil anos e esse hábito permanece entre as sociedades até hoje.

Simone Silva, presidente da Associação dos Floristas em Feira de Santana revelou que os clientes costumam comprar vasos de plantas para demonstrar respeito a memória dos falecidos.

Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

“Os clientes sempre vem comprar para os parentes, dois, ou quatro vasos para homenagear os entes queridos que já são falecidos”, informou.

Neste Dia de Finados a recomendação dos cemitérios é não deixar recipientes, como os vasos de flores, expostos ao tempo, onde podem acumular a água da chuva e ser um local para a proliferação do mosquito da Dengue. Sendo uma opção levar flores ou plantas ornamentais que estejam plantadas em vasos e ainda assim, preencher os pratinhos e vasos com areia, para evitar o acúmulo de água.

“O pessoal leva os vasos plantados que são fincados na terra, aí não tem problema com a dengue, o pessoal procurada mais esses vasos plantados,” afirmou Simone.

Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

Simone disse que a paralisação dos caminhoneiros, após as eleições de domingo (30), não afetaram a chegada das plantas.

“Graças a Deus não afetou, as plantas começaram a chegar ontem pela manhã, chegaram tudo no horário normal. já distribuímos ontem, e outros caminhões já chegaram hoje também. As plantas vem mais de São Paulo, da cidade de Holambra. E temos também caminhões que vem da região da Bahia e de Pernambuco,” disse.

Simone explicou que não trabalha com flores artificias.

Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

“Não trabalhamos com plantas artificiais, porque já tem um pessoal que trabalha com as barracas de flores artificiais nos cemitérios,” contou.

As flores artificias ou de plástico , mesmo que sem os vasos, também podem se tornar criadouros, acumulando água. Outra orientação é que sejam levados ramalhetes de flores naturais e sem plástico decorativo.

Nesta data, é importante ter cuidado para evitar o acúmulo de água nas flores levadas para homenagear os entes falecidos. Os cemitérios são locais onde podem ocorrer facilmente a criação e proliferação do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue e da febre chikungunya, por isso é importante escolher com consciência as flores.

Na Rua Olímpio Vital, a florista Evanir Nepomuceno disse que as vendas de flores naturais diminuíram bastante por conta das recomendações dos cemitérios.

Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

“Comparado a anos anteriores, a mudança é bem nítida, porque hoje as pessoas têm optado por flores artificiais, por conta das instruções que os cemitérios dão. As vendas diminuíram bastante, estão mais lentas,” comparou.

“Hoje por conta da chikungunya, zica as pessoas têm optado por plantas nos vasos como a mini Margarida, Kalanchoe, Calandiva, sempre as opções plantadas para não ter problema no cemitério com a questão de água acumulada,” esclareceu.

Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

Sobre os preços, a florista disse que os valores não aumentaram e só trabalha com plantas naturais.

“A gente manteve os valores, não teve aumento, justamente para incentivar a população a buscar as flores naturais. São plantas pequenas, são vasos, potes 11, 12, sempre nessa opção. A Calandiva, que é pote 11, está custando R$ 15, a mini Margarida também R$ 15. A VB R$3 5, Bola Belga R$ 50,” elencou.

Evanir acredita que no feriado o movimento aumentará.

“Estamos vendendo, mas lentamente. Amanhã vamos trabalhar, dia 2 sempre abrimos. E temos a perspectiva de que a as vendas aumentem. Nós vendemos com diferentes formas de pagamento, no cartão, dinheiro, PIX para facilitar as compras,” explicou.

As informações são do repórter Ney Silva do Acorda Cidade

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