Economia pode chegar a 70% na Feira do Livro Usado

A Feira do Livro Usado é uma oportunidade para os pais comprarem livros seminovos e conservados com preços bem abaixo dos praticados nas livrarias. A economia pode chegar até 70%.

A vendedora Naracelia Martins contou ao Acorda Cidade, que foi uma das fundadoras da feira, há 21 anos.

“Essa Feira do Livro, com essas bancas começou há 21 anos. Eu vim trazer esses livros para vender durante a semana e a ideia pegou.”

Segundo ela, a demanda por livros é muito grande, sobretudo do ano anterior que ainda serão utilizados pelas escolas neste ano.

“O livro usado aqui sai em média entre R$ 80 e R$ 100, enquanto nas livrarias custam R$ 200. Livros do Ensino Fundamental II, infantil e primário, a gente não troca. Já do ensino fundamental I a gente troca dois por um.”

Conforme Naracelia Martins, mesmo pais que mantém seus filhos em escolas particulares optam pela Feira do Livro para conseguirem economizar.

“Tem pais que chegam na feira com uma lista de quase R$ 3 mil e pagam R$ 1 mil a R$ 1.500, quando encontram todos os livros aqui. O ensino médio a mesma coisa, então a economia é muito grande”, frisou.

A taxista Ângela Vasconcelos compra livros paradidáticos todos os anos para os dois filhos na Feira do Livro Usado. Segundo ela, os preços são ótimos.

“Vim adquirir paradidáticos. Os pais vendem muito, porque não servem para o ano seguinte, aí a gente opta por comprar aqui na feira de livros usados, que é bem mais acessível. Já comprei livros aqui de R$10, R$15, livros novos e originais, que as mães conservam o ano todo e passam para outras pessoas que precisam. Aprendi a comprar aqui e não paro mais”, ressaltou a taxista ao Acorda Cidade.

De acordo com Sara Bacelar, vendedora e coordenadora da Feira, neste ano 12 vendedores montaram seus estandes.

“Hoje nós temos 12 vendedores, o ano passado foram 23, então falta muita gente. Houve redução porque algumas pessoas foram transferidas para outros lugares, não puderam vir por causa do trabalho, ou até mesmo por questões de saúde”, explicou.

“Compramos os livros, fazemos a triagem, trocamos os livros e pegamos livros de reciclagem, que não podem ser jogados fora. A economia é de 60 até 70%”, afirmou.

Ela ressaltou que a feira não comercializa exemplares de edições novas. “Vendemos livros didáticos, escolares, paradidáticos e tem livros que não temos aqui por são de edição nova, só trabalhamos aqui com livros usados.”

Com informações dos repórteres Paulo José e Ney Silva do Acorda Cidade.

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