Feira de Santana

Comerciantes do galpão de peixes Centro de Abastecimento reclamam de sujeira e fezes nos fundos do local

Segundo eles, algumas pessoas estão fazendo as necessidades fisiológicas no fundo do galpão, acumulando fezes no espaço.

16/05/2022 às 15h34, Por Gabriel Gonçalves

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Gabriel Gonçalves

Os comerciantes que trabalham no galpão de peixes e mariscos do Centro de Abastecimento de Feira de Santana, procuraram a produção do Acorda Cidade, para reclamarem sobre o forte mau cheiro que existe no fundo do espaço.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Segundo eles, algumas pessoas estão fazendo as necessidades fisiológicas, acumulando fezes e urina no local.

A comerciante Francisca Assis que trabalha no galpão há 17 anos vendendo frutas, informou à reportagem do Acorda Cidade, que já perdeu a conta de quantos produtos químicos já comprou para limpar parte do espaço onde trabalha, como forma de minimizar o mau cheiro.

“Isso aqui incomoda bastante, eu fico aqui sentada e sentindo mal estar terrível, a todo tempo, tenho que comprar água sanitária para passar aqui, os clientes que chegam, logo sentem esse cheiro, reclamam, criticam e eu fico até com vergonha. Tem gente que ao chegar aqui, logo sai, porque não aguenta. Infelizmente a gente não sabe quem são essas pessoas que estão fazendo isso, como tem o outro acesso por parte da Ceasa, então elas entram, fazem o que querem e saem, e não tem como saber quem fica fazendo. Em dias de chuva, isso piora, porque o cheiro da urina sobe junto com as fezes, ainda mais com o esgoto”, reclamou.

Vera Lúcia que também trabalha no galpão, informou que já perdeu clientes por conta do forte mau cheiro.

“Tem vez que o cliente chega aqui e comenta, ‘nossa que mau cheiro insuportável’, então a gente vai à secretaria, fala com as pessoas, elas limpam, mas continua a mesma coisa porque tem muita gente aqui de rua, e não tem fiscalização, banheiro é pago, só tem um banheiro da farinha e mesmo assim, eles não utilizam esses banheiros, querem fazer as necessidades aqui atrás e fica chato para a gente”, afirmou.

Ainda segundo a comerciante, outros colegas que também comercializam produtos alimentícios, estão sendo prejudicados.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

“A gente que trabalha com alimento é terrível, não tem como toda hora ficar limpando essa frente. A gente joga água sanitária para diminuir o cheiro, mas não resolve. O acesso é livre mas eles deveriam fechar para não ficar mais este fedor, essa imundice, tem que fazer alguma coisa, colocar uma grade, um portão para que eles não tenham acesso para fazer essa sujeira toda porque para gente aqui, fica complicado. A gente perde até cliente, como é que uma pessoa vai comprar um peixe com uma imundice dessa, essa sujeira toda, esse forte mau cheiro? Reclamam logo que está fedendo. ‘Como é que vocês aguentam com esse mau cheiro aqui?’ E quando chove fica pior”, afirmou.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

O Acorda Cidade foi em buscas de maiores informações com o diretor do Centro de Abastecimento, Cristiano Gonçalves. Segundo ele, a direção já tem conhecimento do caso, e portões estão sendo providenciados para que não haja o acesso de outras pessoas.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

“Eu tenho o conhecimento desta área, inclusive nós temos ali portões que impediam o acesso, é uma área que fica atrás do comércio de peixe, mas estes portões foram arrebentados, foram quebrados por estas pessoas. A gente já está providenciando colocar novos portões nesses locais, mas o que podemos ver, são fezes de pessoas que estão fazendo deste local, como se fosse um banheiro público. Mas estamos tomando todas as providências para poder evitar que isso venha continuar acontecendo”, informou.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade.

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