Ceia de Natal: com preço elevado do peru, clientes fizeram fila pelo frango assado nas rotisserias de Feira

Com o tradicional Peru natalino saindo em torno de R$ 30 o quilo e a unidade embalada custando mais de R$ 100 em alguns supermercados e laticínios de Feira de Santana, a depender das marcas, o bom e velho frango assado assumiu o protagonismo e se tornou a estrela da mesa de Natal em muitos lares neste ano.

Seja pelo preço, o sabor suave da carne e a praticidade da compra do produto já assado nas rotisserias, muitos consumidores formaram grandes filas em frente a alguns estabelecimentos, a partir das 8h do último sábado (24), véspera do feriado de Natal e dia da ceia em família.

Em uma rotisseria localizada na Avenida João Durval, próximo ao viaduto, a procura pelo frango assado superou todas as expectativas. Pouco tempo após abrir as portas da loja, a empresária Valéria Oliveira Rios já tinha cliente esperando para levar o produto para casa.

“As vendas foram bastante. Todo Natal a gente espera e se prepara para receber essa demanda, porque afinal de contas muita gente quer comer frango assado. O frango, em relação ao chester, o peru ou o pernil que a gente serve assado, o preço com certeza faz a diferença. Até na hora da compra mesmo, a nossa escolha foi por uma maior quantidade do frango, por conta do preço, e consequentemente muitas pessoas escolhem o frango, porque gostam, preferem o sabor da carne e tem pessoas que não gostam do Peru, mas isso é muito pessoal”, contou a comerciante, em entrevista ao Acorda Cidade.

Ela revelou que, somente no sábado, dia da ceia natalina, a rotisseria comercializou em torno de 1.200 frangos assados. E foi pensando em atender a demanda da clientela, que a empresa resolveu contratar, com antecedência, trabalhadores temporários.

“Fizemos uma equipe com uma média de 12 a 13 pessoas para dar conta dessa demanda da véspera de Natal, que trabalhamos das 7h30 até as 22h30. Eu gastei uma média de 8 a 10 botijões de gás, além da energia para fazer o assador funcionar. Abrimos às 7h30, e a partir das 8h30 já tinha cliente procurando e tínhamos frango assado para vender.”

De acordo com Valéria Rios, todo ano a procura pelo frango é grande, mas neste Natal as vendas foram ainda melhores, passado o período mais crítico da pandemia.

“É bem comum a gente ter essa demanda no Natal, e em parte trabalhamos o ano todo esperando esse dia. No Natal, as pessoas sempre pensam na comida em casa, uma coisa prática, gostosa, e a ave é um tipo de proteína que agrada a maioria dos paladares, então a gente se sente grato e satisfeito, porque é muito trabalhoso, mas tem essa recompensa que o pessoal compra, gosta, tem clientes já fidelizados, mas vimos muita gente nova chegar para experimentar o produto e tenho certeza que essa é a melhor propaganda. Tudo é feito com amor, e colocamos sempre Deus à frente de tudo. Esse ano foi melhor, até porque no ano passado estávamos em plena pandemia ainda, então as pessoas não podiam sair de casa, e esse ano o pessoal fez fila”, comemorou.

Em outra rotisseria da cidade, localizada na Avenida Getúlio Vargas, a comerciante Joana Angélica Carneiro Lopes, informou ao Acorda Cdiade, que trabalha com o produto já há mais de 30 anos. E ela observa que no Natal muitas pessoas procuram mesmo é o frango assado.

“Aqui o frango é bem assado, o tempero é especial. Neste período de Natal vendi cerca de 600 frangos durante a semana. A unidade pesa em média 1,3 kg a 1,5 kg, e os preços variam entre 45 a 50 reais. Dia 24, eu comecei a assar os frangos por volta das 5h, somente no sábado assei uma média de 300 frangos. Ficaram aqui na fila esperando”, relatou a empresária.

Ela contou que além do frango assado também vendeu o chester e o peru, mas teve cliente que preferiu trazer a ave temperada de casa e pagou somente para assar o alimento, por um preço de R$ 20.

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade

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