Saúde

Após três meses sem salários, motoristas da Secretaria de Saúde recebem metade do vencimento de janeiro

Os funcionários atuam transportando os profissionais de saúde para os distritos.

04/04/2023 às 11h08, Por Laiane Cruz

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Motoristas da Secretaria de Saúde_ Foto Paulo José Acorda Cidade
Foto: Paulo José/ Acorda Cidade

Após três meses sem receber salários, os motoristas terceirizados da Secretaria de Saúde, contratados pela empresa Imaps Saúde, receberam ontem (4) somente a metade do salário referente ao mês de janeiro.

Os funcionários atuam transportando os profissionais de saúde para os distritos, entre médicos, dentistas, enfermeiros, assistentes sociais, entre outros, que trabalham nas unidades de saúde.

De acordo com um dos motoristas, que preferiu não se identificar para não sofrer represálias, a empresa Imaps garantiu que até o dia 10 de abril paga o saldo devedor aos trabalhadores.

“Foi a metade do salário de um mês. Está difícil trabalhar dessa maneira. Você tem suas contas, trabalha planejado naquilo que você ganha e só recebe a metade. É ruim para todo mundo. Agora em abril, disseram que vão pagar o restante aos motoristas, vamos aguardar ansiosos. O comunicado é que daqui para o dia 10 acerta. Deus ajude que seja assim”, afirmou o motorista.

Segundo ele, a empresa solicitou aos funcionários que retornassem ao trabalho na última sexta-feira (31).

“Já voltamos a trabalhar desde a sexta-feira à tarde, quando foi solicitado, porque sairia o pagamento. Mas com a metade do mês de janeiro, só deu para pagar água e luz, só rindo. São 16 carros que rodam para os distritos, levando as equipes das unidades de saúde”, disse.  

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o órgão fez o repasse para a Imaps, empresa responsável pelos contratos dos motoristas. Após este processo, é responsabilidade da empresa direcionar o pagamento aos funcionários.

Conforme a Secretaria, a empresa já foi notificada para regularizar a situação e providenciou transporte dos funcionários para não comprometer o trabalho das unidades de saúde dos distritos.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade.

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  1. Dinheiro pra fazer a micareta tem,mas pra pagar aos profissionais da saúde,da educação nunca tem,isso é sinal claro e mais do que evidente da falta de gestão de uma cidade!
    No dia em que a educação,saúde e segurança for prioridade tudo mudará pra melhor,esse país será de respeito,enquanto esse dia não chega,nosso povo é tratado como lixo!

  2. Funcionários da Saúde e Educação sem receber pagamentos… Escolas sem professores, Unidades de Saúde sem medicamentos, nem material básico para curativos…
    Para onde estão indo as verbas do município, Sr. Prefeito?

    O Ministério Público não pretende “se mexer”?

  3. Essas empresas que prestam serviços a prefeitura, com certeza é de algum grupo político, pois o corporativismo entre eles é absurdo.

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