Zona Rural

Após protestos de moradores, estradas da zona rural passam por manutenção

De acordo com o Superintendente, em entrevista ao Acorda Cidade, as chuvas têm atrapalhado parte das operações.

18/07/2022 às 14h34, Por Laiane Cruz

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Foto: Ed Santos/Acorda Cidade (Arquivo)

Após diversas reclamações e protestos de moradores da zona rural de Feira de Santana, que se queixam frequentemente das condições dos corredores de tráfego que dão acesso aos distritos, o superintendente de Obras e Manutenção da prefeitura, João Vianney, informou que nesta segunda-feira (18), oito máquinas estão em operação nas localidades mais prejudicadas pelas chuvas.

De acordo com ele, em entrevista ao Acorda Cidade, as chuvas têm atrapalhado parte das operações.

“Na semana passada, chegamos a ficar com seis máquinas paralisadas em virtude da condição do terreno. Mas, a programação continua e estamos fazendo um trabalho bem amplo, focado nos corredores principais. Lá em Maria Quitéria, estamos com três máquinas hoje. Estamos trabalhando focados nos corredores troncais, em algumas regiões que estavam mais comprometidas, inclusive onde passa o transporte escolar”, informou o engenheiro.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Ele ressaltou que, quando chove, o material fica saturado, tanto da jazida quanto o local, e isso gera lama, impedindo um trabalho efetivo.

“Então a gente tem que paralisar obrigatoriamente. Trabalhar com material saturado gera uma condição de irregularidade, derrapagem e uma compactação inadequada. Os distritos de Tiquaruçu, Maria Quitéria e Matinha têm uma condição de solo geologicamente pior, mas arenoso, uma argila bem complicada, e são locais onde temos uma condição mais crítica, especialmente no pico das chuvas. A gente está com foco maior nessas regiões, e apesar das chuvas, que tem atrapalhado um pouco, estamos mobilizados. Em Jaguara e Bonfim de Feira, o solo é muito melhor e temos uma intervenção mais duradoura e mais estável”, justificou.

O superintendente destacou ainda que a Soma possui uma ampla estrutura. “De motoniveladoras, temos 12, mas duas são mais antigas. A nossa frota mais nova tem oito máquinas, duas com vida útil mais avançada, porém normais, e outras duas com vida útil maior. Mas contamos também com 22 caçambas, cinco tratores de esteira, cinco retroescavadeiras, então é uma estrutura bem ampla”, explicou.

Parque Centauro

O engenheiro João Vianney garantiu também que a Soma já está estudando melhorias para o Parque Centauro, no bairro SIM, onde moradores constantemente reclamam das condições de trafegabilidade das vidas.

“Isso já está sendo estudado, temos algumas situações de drenagem lá. Inclusive a Avenida Centenário, entre o trecho da Escola Tecla Melo e a UFRB, a licitação ocorre dia 1°. Mas estamos hoje com uma operação muito intensa nessa condição da drenagem. Esse período de chuva criou um dano muito grande à drenagem da cidade, e nisto estamos focados. A recomposição do pavimento hoje está muito ligada à questão da drenagem”, afirmou.

A Rua 8, no Parque Centauro, por exemplo, está intransitável. E segundo ele, já foi feita uma visita pela equipe da Soma no local.

“Dependemos só de fazer esses estudos e conseguir a programação. Estamos hoje com uma máquina atendendo trechos urbanos, como uma área próximo à Lagoa do Subaé. Temos uma programação”, concluiu.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade

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