Feira de Santana

Apesar de movimento em junho, comerciantes do Mercado de Artes cobram apoio de órgãos em divulgação e publicidade no local

Dona Laudicéia Portela, que possui um quiosque há mais de 40 anos no local, reforçou o pedido de divulgação para atrair novos clientes.

08/07/2023 às 19h24, Por Maylla Nunes

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Mercado de Artes_ Foto Ney Silva_Acorda Cidade
Foto: Ney Silva/ Acorda Cidade

Mesmo com o mês de junho movimentado no setor de compras, os comerciantes do Mercado de Artes Popular de Feira de Santana (MAP), solicitaram, através do Acorda Cidade, o apoio da Associação dos Artesãos do Mercado de Arte Popular (ArtMap), como também da Secretaria Municipal do Trabalho, Turismo e Desenvolvimento Econômico (Settdec), na divulgação e publicidade do espaço, para atrair mais clientes e turistas.

Em entrevista ao Acorda Cidade, o músico e comerciante, Nilton Rasta, declarou que o entreposto necessita de maior celeridade em seu plano de mídia, para atrair novos turistas. Ele comentou também que um ponto de ônibus, localizado em frente ao Mercado de Artes, tem atrapalhado a entrada e saída de clientes.

Foto: Paulo José/ Acorda Cidade

“Desde outubro do ano passado para cá, o fluxo de pessoas caiu aqui. Inclusive, existem coisas que somam para isso. Divulgação, falta de mídia, onde sabemos que aqui não tem e é necessário para que as pessoas de fora, que visitam a cidade, conheçam, vejam o Mercado de Artes Popular. É o único lugar que está aberto das 8h às 18h, é um ponto turístico. É importante estarmos na mídia, seja por parte da prefeitura ou de algum outro órgão. Vale lembrar que haveria a remoção de um ponto de ônibus aqui na frente, o que não foi retirado, quem precisa descarregar produtos não consegue, parar um veículo para entrar não entra e estamos perdendo com isso. O ponto não ajudou em nada. Trabalho aqui há 33 anos com camisas reggae e materiais para percussão. Timbau, pandeiro. Aqui são cerca de 100 comerciantes e todos passam por dificuldades. Quando uma passa por dificuldade, todos também passam”, disse.

Foto: Paulo José/ Acorda Cidade

Comerciante da área de alimentação do Mercado de Artes, Edicléia Silva dos Santos também cobrou a participação da cultura no ambiente principalmente aos fins de semana, com programações de música e apresentações.

“O período de São João foi positivo, mas precisamos de mais divulgação, que a Secretaria de Cultura nos dê um apoio, um fortalecimento já que dependemos do cliente para sobreviver. Seja em algumas atrações, já que temos um palco, uma programação e eventos em todos os finais de semana. Deveríamos ter a visita de ônibus de excursão, turistas. Estamos recebendo algumas visitas, mas não como gostaríamos. A nossa culinária, a nossos produtos”.

Foto: Paulo José/ Acorda Cidade

Dona Laudicéia Portela, que possui um quiosque há mais de 40 anos no local, reforçou o pedido de divulgação para atrair novos clientes.

“O Mercado de Artes Popular, ninguém fala mal dele. É uma mãe para nós, trabalho com couto, cintos, chapéus, redes, bolsas. Nós tivemos um bom movimento no São João, mas estamos precisando de uma reforma. Precisamos de um lugar legal, melhorias, principalmente para quem vem nos visitar. A divulgação também não temos e necessitamos para atrair mais clientes”, finalizou.

O que diz a prefeitura

O Acorda Cidade entrou em contato com o secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico, Wilson Falcão sobre os pedidos de incentivo da prefeitura para o aumento de clientes e vendas no Mercado de Artes. Ele explicou que desde que assumiu a pasta, no último mês, tem buscado alternativas junto à Associação de Artesãos.

“Desde que entrei na Secretaria, no dia 23 de junho, visitei ao Mercado de Artes e procurei o presidente da Associação do espaço que me recebeu carinhosamente e nos colocamos à disposição para o que precisassem, assim como poderiam ir ao meu gabinete que eu os receberia em qualquer circunstância para ajudar no que foi preciso. Estou me aprofundando com a nossa diretora, Janaína Batista para regularizar todo o espaço e incentivar também os comerciantes. O primeiro ponto é regularizar a associação, o segundo ponto é que alguns permissionários estavam em débito com a Secretaria da Fazenda e estamos buscando uma forma imediata de ficarem adimplentes”, destacou.

Wilson Falcão acrescentou ainda sobre os incentivos necessários para tornar o local mais atrativo para os turistas e clientes.

“Precisamos trabalhar de forma organizada, temos a parte de alimentação onde estão instalados balcões que precisam ser alterados. Temos tudo para impulsionar o projeto do Mercado de Artes, para transformar e fazer de Feira um turismo em compras. Estamos em um caminho de estudos, contactando com pessoas da área, pedindo o apoio do governo do estado, vamos lutar da melhor forma possível, juntamente com outros sindicatos para trazer a Feira a importância que ela merece principalmente aos finais de semana”, finalizou.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade

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  1. O mercado não inova. As roupas sempre as mesmas, sempre as peças indianas, nada de identitario. É o mercado de ARTE EM SERIE. As pessoas nem um pouco simpáticas. Não gostei daí.

  2. Politicos só querem votos. A realidade é diferente. Este Mercado tornou-se um “estorvo” no centro da cidade pela falta de infraestrutura de funcionamento. Deficiências de instalações, não tem áreas de estacionamentos, parece prédio velho de filmes de terror erc etc.

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