Feira de Santana
Familiares de pacientes relatam sofrimento enquanto aguardam por regulação
Na tarde desta segunda (17) a filha da paciente Evanizia Moreira Barreto informou que após relatar a situação para a reportagem do Acorda Cidade, a mãe conseguiu a regulação para o Hospital Dom Pedro de Alcântara.
17/02/2020 às 16h23, Por Maylla Nunes
Acorda Cidade
As pessoas que necessitam de regulação em Feira de Santana continuam sofrendo com a falta de vagas. Nesta segunda-feira (17), parentes de pacientes que estão necessitando da regulação procuraram o Acorda Cidade para relatar as dificuldades. Um dos casos é o da paciente Evanizia Moreira Barreto, 50 anos, que está internada na policlínica do Parque Ipê. A filha dela, Daniela Moreira Barreto, conta que não consegue a regulação por falta de vaga.
“Minha mãe está internada desde quarta-feira (12) às 22h. Ela veio com vômito e no outro dia fizeram exames e detectaram vários problemas, como renal, veia entupida. Ela precisa de uma cirurgia e aqui na policlínica eles estão dando medicamentos, atendendo super bem, mas não tem suporte necessário. Estamos tentando a regulação que nunca sai. A gente precisa urgentemente dessa vaga, senão ela pode morrer. O Hospital Clériston Andrade diz que está sem vaga, assim como o Incardio no Dom Pedro”, informou.
Valmira da Silva Alves, que mora no bairro Renascer, está com o esposo aguardando uma vaga. Ela conta que Cleudnei de Jesus Alves, 44 anos, ficou 11 dias internado na policlínica do Parque Ipê, após ter um ACV, e retornou para casa, sem conseguir a transferência para o Hospital Clériston Andrade.
“O Clériston diz que não tem vaga. Ele teve uma melhora no quadro e retornou pra casa, mas ele está precisando de um neurologista com urgência. Já fomos até a secretaria de saúde, que mandou a gente ir pra o posto de saúde do bairro, que não tem recurso. Só vem uma vaga por mês e o paciente está precisando urgente. O quadro dele está difícil, sentindo muitas dores”, afirmou.
Ao Acorda Cidade, o diretor do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), José Carlos Pitangueira, informou que a regulação não depende da unidade de saúde. Segundo ele, somente na última sexta (14) o hospital recebeu 37 pacientes regulados.
Com relação ao caso da paciente que necessita de atendimento cardíaco, Pitangueira informou que a responsabilidade é do Hospital Dom Pedro de Alcântara.
“Temos boa vontade para resolver, mas não temos condições. A prefeitura tem que fazer a parte dela. Em Feira de Santana falta um hospital municipal”, disse.
O Acorda Cidade tentou contato com o Hospital Dom Pedro, mas não obteve retorno.
Na tarde desta segunda (17) a filha da paciente Evanizia Moreira Barreto informou que após relatar a situação para a reportagem do Acorda Cidade, a mãe conseguiu a regulação para o Hospital Dom Pedro de Alcântara.
Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade
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