Feira de Santana

Familiares de pacientes relatam sofrimento enquanto aguardam por regulação

Na tarde desta segunda (17) a filha da paciente Evanizia Moreira Barreto informou que após relatar a situação para a reportagem do Acorda Cidade, a mãe conseguiu a regulação para o Hospital Dom Pedro de Alcântara.

Familiares de pacientes relatam sofrimento enquanto aguardam por regulação Familiares de pacientes relatam sofrimento enquanto aguardam por regulação Familiares de pacientes relatam sofrimento enquanto aguardam por regulação Familiares de pacientes relatam sofrimento enquanto aguardam por regulação

Acorda Cidade

As pessoas que necessitam de regulação em Feira de Santana continuam sofrendo com a falta de vagas. Nesta segunda-feira (17), parentes de pacientes que estão necessitando da regulação procuraram o Acorda Cidade para relatar as dificuldades. Um dos casos é o da paciente Evanizia Moreira Barreto, 50 anos, que está internada na policlínica do Parque Ipê. A filha dela, Daniela Moreira Barreto, conta que não consegue a regulação por falta de vaga.

“Minha mãe está internada desde quarta-feira (12) às 22h. Ela veio com vômito e no outro dia fizeram exames e detectaram vários problemas, como renal, veia entupida. Ela precisa de uma cirurgia e aqui na policlínica eles estão dando medicamentos, atendendo super bem, mas não tem suporte necessário. Estamos tentando a regulação que nunca sai. A gente precisa urgentemente dessa vaga, senão ela pode morrer. O Hospital Clériston Andrade diz que está sem vaga, assim como o Incardio no Dom Pedro”, informou.

Valmira da Silva Alves, que mora no bairro Renascer, está com o esposo aguardando uma vaga. Ela conta que Cleudnei de Jesus Alves, 44 anos, ficou 11 dias internado na policlínica do Parque Ipê, após ter um ACV, e retornou para casa, sem conseguir a transferência para o Hospital Clériston Andrade.

“O Clériston diz que não tem vaga. Ele teve uma melhora no quadro e retornou pra casa, mas ele está precisando de um neurologista com urgência. Já fomos até a secretaria de saúde, que mandou a gente ir pra o posto de saúde do bairro, que não tem recurso. Só vem uma vaga por mês e o paciente está precisando urgente. O quadro dele está difícil, sentindo muitas dores”, afirmou.

Ao Acorda Cidade, o diretor do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), José Carlos Pitangueira, informou que a regulação não depende da unidade de saúde. Segundo ele, somente na última sexta (14) o hospital recebeu 37 pacientes regulados.

Com relação ao caso da paciente que necessita de atendimento cardíaco, Pitangueira informou que a responsabilidade é do Hospital Dom Pedro de Alcântara.

“Temos boa vontade para resolver, mas não temos condições. A prefeitura tem que fazer a parte dela. Em Feira de Santana falta um hospital municipal”, disse.

O Acorda Cidade tentou contato com o Hospital Dom Pedro, mas não obteve retorno.

Na tarde desta segunda (17) a filha da paciente Evanizia Moreira Barreto informou que após relatar a situação para a reportagem do Acorda Cidade, a mãe conseguiu a regulação para o Hospital Dom Pedro de Alcântara.

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade