Família vive em barraco e precisa de ajuda para reconstruir imóvel que desabou

^{Laiane Cruz}

Morando atualmente com oito filhos em um barraco na Rua Juvêncio Erudilho, no bairro Barroquinha em Feira de Santana, Celeste da Silva Nascimento, de 45 anos, que trabalha como babá, vem enfrentando dificuldades para conseguir reconstruir a casa, que desabou devido ao desgaste do tempo.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

Após a queda do telhado e de parte das paredes do antigo imóvel, Celeste construiu o barraco com pedaços de madeira e portas velhas, onde só cabe uma cama e dormem todos juntos. Quando chove, a água invade o local.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

“Caiu a casa e estamos morando aqui nesse quartinho, eu e minhas filhas. Moro aqui desde que eu nasci, mas com o tempo a casa desabou, a gente saiu quando viu estralando. Saímos e caiu. Quando a casa caiu, foi feito um barraco. Mas quando chove ninguém consegue dormir à noite. São 9 pessoas dentro da casa, e todos dormem na mesma cama”, relatou ao Acorda Cidade.

Sem condições de refazer as paredes e o telhado da casa, a babá pede ajuda da comunidade, pois o que recebe trabalhando dá apenas para algumas das necessidades básicas. “A gente precisa de telha, areia e bloco”, disse.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

O filho mais velho de Celeste, José Augusto de Jesus Santos Júnior, de 19 anos, lamenta ver a família nessa situação. Segundo o jovem, semana passada ele conseguiu um trabalho no Centro de Abastecimento. “Vendo alho e sacolas. Acordo 2h20 para chegar lá às 3h e chego em casa para ir pra o colégio. Comecei a trabalhar e recebo R$ 250 por semana”, contou.

Mesmo em meio à dificuldade, José Augusto se mantém estudando. Cursa o segundo ano do Ensino Médio, e em 2022, quando finalizar o terceiro ano, ele pretende fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e conseguir um emprego mais bem remunerado.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

“Eu tento dormir cedo, é muita criança dentro do quarto. Sozinho eu não consigo fazer nada. Estou esperando concluir e conseguir um emprego de carteira assinada, pra tentar tirar minha mãe daqui. Eu não tenho palavras.”

Sobrinha de Celeste, Taiele da Silva Nascimento Soares, tem uma filha de 1 ano e 3 meses e mora em outro barraco ao lado da tia, no mesmo terreno.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

“É um quartinho que a parede é de tábua. A gente não tem nada dentro, porque quando chove molha tudo. Eu tenho medo da casa cair em cima da nossa casa. Não tem banheiro, a gente toma banho no sereno e pra fazer as necessidades vamos à casa de uma prima”, contou.

Os interessados em ajudar a família com materiais para reforma do imóvel podem entrar em contato com a família, através dos telefones (75) 9 8163-9500 (Taiele) e (75) 99142-3603 (Celeste).

 

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade