Faltam materiais para diabéticos na rede pública municipal e secretário diz que tenta compra emergencial

^{Laiane Cruz}

Após reclamações sobre a falta de insulina e fitas de glicemia para diabéticos nos postos de saúde de Feira de Santana, o secretário de saúde do município, Marcelo Britto, afirmou que a secretaria está tentando realizar uma compra emergencial a fim de restabelecer o fornecimento desses materiais.

De acordo com o secretário, esse material é fornecido pelo Ministério da Saúde, que também não teria efetuado a compra a tempo.

“O Ministério da Saúde é que fornece esse material já historicamente. Acontece que o Ministério não conseguiu finalizar essa compra e avisou em cima da hora. Estamos correndo para fazer uma compra emergencial. E o próprio Ministério está tentando uma compra emergencial por Brasília e quem está apresentando fita e insulina, ele está tentando comprar para nos abastecer, então gerou uma competição estranha entre as prefeituras, o estado e o governo federal”, informou o secretário Marcelo Britto.

Ele disse ainda que o processo de aquisição está avançado, mas é preciso atender às exigências.

“O processo de licitação padrão dura entre 60 a 90 dias. O processo emergencial dura entre 15 e 22 dias, se não acontecer nenhuma anormalidade. As pessoas devem acompanhar a imprensa e o site da prefeitura para saber se o medicamento chegou. Assim que o processo for concluído vamos correr para entregar esses exames e os medicamentos o mais rápido possível”, disse.

Suspensão da internet nas UBSs

Acerca da falta de internet em algumas Unidades Básicas de Saúde do município, o secretário voltou a afirmar que de agora em diante a responsabilidade pelo fornecimento do sinal é a empresa prestadora de serviço da prefeitura, responsável por administrar as unidades.

“O que houve foi a substituição da empresa em algumas unidades, não em todas. E a nova empresa que está assumindo está tentando acelerar ao máximo a colocação. E houve uma falta de fornecimento de internet nessas unidades. Isso tudo é feito pela empresa que faz a gestão dessas unidades. A Secretaria não pode interferir nessa escolha da internet, mas claro que a empresa já foi notificada que não pode ficar sem, pois é descumprimento contratual”, justificou.

 

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.