Ex-servidores da Sedeso são convocados a depor na CPI das cestas básicas nesta quarta-feira (26)

^{Laiane Cruz}

A ex-diretora de monitoramento da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedeso) Soneide Rios e o ex-diretor do Departamento de Gestão do Fundo Municipal da Criança e do Adolescente Cristiano Queiroz da Silva serão ouvidos, nesta quarta-feira (26), a partir das 14h, durante a CPI das cestas básicas na Câmara de Vereadores de Feira de Santana.

De acordo com o presidente da comissão da CPI, Emerson Minho, a pauta de amanhã já está definida. Os depoentes foram escolhidos com base no último depoimento, prestado pelo ex-chefe da Divisão de Juventude da Sedeso Emerson Tavares, que revelou em sua fala que, durante as eleições de 2020, o processo de compra e distribuição das cestas era de responsabilidade de Cristiano Queiroz.

“Amanhã pela manhã estaremos convocando a diretora de um colégio no Feira IX e Micheline, que é diretora de uma associação que foi citada na sessão anterior. A avaliação da comissão é que cada depoimento é um quebra-cabeça, e no último depoimento, que foi de Emerson Tavares, ele deixou várias lacunas e deu para perceber que de fato ele mentiu, foi muito contraditório, e a partir do momento que ele falou que Cristiano era o chefe dele e existia Soneide, que coordenava uma parte do núcleo, montamos a estratégia de chamá-los para serem ouvidos”, informou Minho.

De acordo com ele, a previsão para conclusão das investigações é de até 180 dias e o prazo mínimo é de quatro meses. “Mas cada dia é um fato novo que surge e que tem que ser apurado para tirar qualquer tipo de dúvida sobre as possíveis irregularidades, por isso não podemos precisar quantas pessoas ainda serão ouvidas por essa comissão”, disse.

Ele afirmou ainda que está preparando um relatório para encaminhar à Justiça Eleitoral, que solicitou informações sobre a CPI.

“Tomei conhecimento que a juíza eleitoral pediu um relatório. Agora, a CPI está no começo, vamos informar o que temos, sobre as oitivas que foram tomadas, para cumprir a decisão judicial.”

As informações são do repórter Paulo José do Acorda Cidade