Eleições
Em visita a Feira de Santana, pré-candidato do Novo à presidência diz que Brasil piorou após Lula e Bolsonaro
Em entrevista ao Acorda Cidade, o pré-candidato afirmou que está caminhando pelo Brasil, conversando muito com as pessoas, a fim de reaproximar a política dos eleitores.
03/05/2022 às 16h01, Por Laiane Cruz
Laiane Cruz
O pré-candidato do Partido Novo à presidência da República nas próximas eleições, Felipe D’Ávila, veio a Feira de Santana, na manhã desta terça-feira (3), onde visitou empresas do ramo de papel e se reuniu com lideranças políticas.
Em entrevista ao Acorda Cidade, o pré-candidato afirmou que está caminhando pelo Brasil, conversando muito com as pessoas, a fim de reaproximar a política dos eleitores.
“Estamos nessa caminhada pelo Brasil inteiro e hoje aqui na Bahia, que tem uma vocação econômica extraordinária em áreas importantes, como o Agro, no Oeste da Bahia, que é um exemplo da maior fronteira agrícola produtiva do Brasil com o algodão e a soja; temos também um grande potencial de energia renovável, principalmente eólica, solar e biomassa aqui na Bahia, e o enorme o potencial do turismo. Só que esse potencial do turismo para se tornar algo relevante para a economia baiana precisa resolver as questões de infraestrutura, capital humano, estradas e principalmente segurança, porque são coisas básicas para atrair o turismo na Bahia, que tem um potencial maravilhoso”, destacou.
Polarização Bolsonaro X Lula
A respeito da polarização Bolsonaro versus Lula, que caminha ao lado de outras candidaturas, Felipe D’Ávila avalia que 65% dos brasileiros hoje entendem que o Brasil está no rumo errado, o que significa que nos últimos oito anos a vida piorou para a maioria dos brasileiros.
“O brasileiro perdeu emprego, caiu a renda, a inflação voltou, a economia não cresce há 20 anos. Portanto, me parece que o brasileiro, quando começar a se preocupar com a eleição que é mais à frente, não vai dar o voto de confiança a duas candidaturas que a vida dele piorou. Provavelmente vão buscar outros nomes para fazer a vida melhorar, pois na verdade estamos com dois ex-presidentes da República que mostram uma trajetória tanto do PT, quanto do governo Bolsonaro, que a vida piorou, e que as pessoas querem um presidente capaz de fazer o Brasil crescer, gerar renda e emprego”, argumentou.
Ele declarou que no Partido Novo existem 45 mandatários no Brasil inteiro e nenhum deles está envolvido em escândalo de corrupção.
“O Partido Novo é muito exigente nesse processo seletivo das suas candidaturas, nós ainda estamos concluindo esse processo aqui na Bahia, mas estamos muito confiantes que o Partido Novo terá sim uma nominata forte para disputar o Congresso Nacional. Nós vamos atacar três problemas fundamentais: primeiro é abertura da economia. Todo o país fica rico competindo internacionalmente no comércio mundial, não existe país que enriqueceu tendo suas reservas de mercado, como é o caso do Brasil nos últimos anos. Isso empobreceu o Brasil, isso dificultou os investimentos no Brasil e, portanto, temos que abrir a economia. O segundo potencial é a área ambiental. O Brasil tem capacidade de capturar metade do carbono emitido no mundo, portanto é um enorme potencial para atrair investimentos para o Brasil em áreas muito importantes como infraestrutura e energia renovável. E o terceiro é a parte que chamamos de devolver poder para Estados e Municípios, nós precisamos ter o verdadeiro federalismo no Brasil.”
Ainda segundo as propostas dele como candidato, existe a necessidade de mais autonomia para os governos locais e por último encaminhar a digitalização do governo, assim como empoderar o cidadão, reduzir burocracia, tirando o peso das costas daqueles que empreendem, que geram empregos e enriquecem o Brasil.
Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade.
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