Feira de Santana
Vice-diretora diz que é preciso haver amplo debate sobre a descentralização da merenda escolar em Feira
A ideia é que cada escola se torne responsável pela gestão dos recursos e a compra dos materiais necessários para o fornecimento da alimentação aos alunos.
19/09/2022 às 15h54, Por Gabriel Gonçalves
Muito tem se debatido em Feira de Santana, na Câmara Municipal de Vereadores, pela Comissão de Educação e Cultura da Casa da Cidadania, o Conselho Municipal e a APLB, sindicato que representa os professores, sobre a descentralização da merenda escolar no município.
A ideia é que cada escola se torne responsável pela gestão dos recursos e a compra dos materiais necessários para o fornecimento da alimentação aos alunos.
Na opinião da vice-diretora do Colégio Monteiro Lobato, Kátia de Souza Araújo, a descentralização da merenda escolar pode trazer benefícios às escolas, porém isso é algo que precisa ser amplamente debatido com a Secretaria Municipal de Educação, antes de ser implementado.
“Muito se tem falado sobre a questão do trabalho que a gestão vai ter ao organizar a merenda escolar, mas o maior fator e que pesa ao meu ver é como esses valores poderão ser administrados de forma qualitativa. Que garantias que a gestão vai ter a nível de valores por criança, para poder gerar uma boa alimentação. O fator do trabalho da gestão é relevante, sim, pois é trabalhoso modificar toda a estrutura da gestão, que precisa se preparar para isso, mas o maior problema que eu vejo hoje é porque a Secretaria tem visão macro e na hora que vai fazer a compra da merenda tem poder de compra, o que a gestão não vai ter a nível de quantidade”, opinou a vice-diretora.
Para ela, é preciso existir um acordo bem elaborado, para que a compra dos alimentos não fique prejudicada com as oscilações da economia.
“É muito complexo a gente ter um valor por criança, e a gestão não vai ter esse poder de compra macro que a secretaria de educação tem. Como a gente vai oferecer a nível de nutrição e qualidade uma boa merenda escolar? Deve existir um acordo bem garantido. Eu concordo desde que aconteçam as premissas para isso acontecer e seja acordado de forma relevante”, concluiu.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade
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