Novas regras

Sisu vai aplicar novas regras de cotas a partir da próxima edição

Todos os candidatos inscritos no Sisu serão classificados primeiramente para as vagas ofertadas na modalidade de ampla concorrência.

13/11/2023 às 21h16, Por Acorda Cidade

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Estudantes
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Agência Brasil – A próxima edição do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que ocorrerá em janeiro de 2024, já será atualizada com as mudanças na Lei de Cotas, que foram sancionadas nesta segunda-feira (13) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O Sisu é um sistema eletrônico que reúne as vagas ofertadas por instituições públicas de ensino superior, a maioria em universidades e institutos federais. O sistema executa a seleção dos estudantes com base na nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Segundo o Ministério da Educação, com as alterações na Lei de Cotas, todos os candidatos inscritos no Sisu serão classificados primeiramente para as vagas ofertadas na modalidade de ampla concorrência, independentemente de atenderem aos critérios exigidos para os cotistas. Posteriormente, serão observadas as reservas de vagas para cotas.

No mecanismo de ingresso anterior, o cotista concorria apenas às vagas destinadas às cotas, mesmo que ele tivesse pontuação suficiente na ampla concorrência. “Dessa forma, os esforços de todos aqueles que alcançam notas altas são valorizados, sem distinção”, diz o MEC, em nota.

A Lei de Cotas também reduziu o valor definido para o teto da renda familiar dos estudantes que buscam cota para ingresso no ensino superior por meio do perfil socioeconômico. Antes, o valor exigido era de um salário mínimo e meio, em média, por pessoa da família. Com a nova legislação, esse valor passa a ser de um salário mínimo, atualmente em R$ 1.320.

Outras mudanças são: a inclusão dos estudantes quilombolas como beneficiários das cotas, nos moldes do que atualmente já ocorre para pretos, pardos, indígenas e pessoas com deficiência (PcDs); o estabelecimento de prioridade para os cotistas no recebimento do auxílio estudantil; e a extensão das políticas afirmativas para a pós-graduação.

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  1. Lamentável que políticos não se preocupem com a educação e façam uso dela como degrau e trampolim para angariar votos. Cotas, auxílios, bolsas etc etc trazem votos e enganam todo um povo. Demagogia e hipocrisia com dinheiro público.

  2. Na falta de um ensino público de qualidade, educação exigente, disciplina com rigor, ofereça “cotas” para, mesmo sem o devido conhecimento e preparo, pessoas ocupem as vagas de quem estuda e se prepara e que tem mais conhecimentos que os “cotistas”. O estudante que “corre” atrás do conhecimento, esquece baladas e pancadões, farras e carnavais, se classifica para um concurso entre os dez primeiros colocados para 10 vagas, tem que ceder sua posição classificatória para “cotista” do trigésimo lugar. Muitos que nada querem NADA com o estudo É justo?

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