Secretária de Educação do Estado participa de aulões preparatórios para o Enem em Feira de Santana

Na manhã deste sábado (22), estudantes por toda a Bahia acordaram mais cedo para participar dos aulões preparatórios para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e para a prova do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), promovido pela Secretaria de Educação (SEC) através do Programa Universidade Para Todos (UPT). A Secretária de Educação do Estado, Adélia Pinheiro, acompanhou as aulas em Feira de Santana, começando pelo Colégio Estadual Luís Eduardo Magalhães. Ao todo foram nove aulões em cinco colégios da cidade.

“Na Bahia inteira, hoje (22), são 54 municípios e 96 aulões diferentes, atingindo um público inteiro de jovens e adultos que estão no ensino médio e que tem como planejamento se qualificar para o Enem e para a prova do Saeb também. Principalmente em matemática e língua portuguesa, preparação para vida, para o conhecimento, consciência com arte, com cultura e acima de tudo de forma divertida e lúdica” disse Adélia. 

De acordo com a secretária, as avaliações do UPT são positivas, pois os estudantes que participam, conseguem ingressar no ensino superior. Ela explica que por conta da pandemia, uma nova medida foi adotada para ajudar a fortalecer a aprendizagem dos alunos. “Este ano em 2023, nós temos uma inovação, porque tínhamos como foco os estudantes que já haviam concluído o ensino médio e esse ano estamos incluindo aqueles que estão agora no ensino médio. Essa é uma estratégia importante e nos auxilia, pela verificação que, há um impacto desfavorável da pandemia nas aprendizagens, portanto trazemos o UPT como uma oportunidade de recomposição de aprendizagens para aqueles estudantes que ainda estão, neste momento, no ensino médio”, explicou. 

Programa Universidade Para Todos (UPT) 

O Universidade Para Todos (UPT) é um programa do estado que através da Secretaria de Educação em parceria com as quatro universidades estaduais, Uneb, Uesb, Uesc, Uefs e também a UFRB que é federal, reforça a aprendizagem de jovens egressos da rede estadual, com o objetivo de prepará-los para os processos seletivos de ingresso no ensino superior. 

A coordenadora do programa, Patrícia Machado, convocou os estudantes para participar e explicou que além do fortalecimento da aprendizagem, o programa é fundamental para a permanência dos estudantes de licenciaturas das universidades estaduais. “Além de uma política de acesso, o UPT é uma política de permanência no ensino superior. Então quem ministra as aulas são estudantes das nossas universidades públicas a partir do 3º semestre. Eles são selecionados, capacitados e acompanhados pelas nossas universidades ao longo do programa”.

 “Você que quer fazer parte, quer fazer a prova do Enem bacana, quer se inscrever para vestibulares, é no UPT que você tem toda essa preparação”, convocou Patrícia. 

Em Feira de Santana, o UPT realiza parceria com a Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs). Segundo a coordenadora, o planejamento começa desde o mês de janeiro e a partir de maio, os estudantes seguem com aulas até dezembro, de segunda à sexta. Ela destacou as atividades que o programa desenvolve. “Como eles se inscrevem, como ingressar na universidade, quais os cursos que as unidades ofertam, qual o perfil de profissional que você deseja formar, então para além dos aulões, temos orientação profissional, simulados, tudo é voltado para que o nosso aluno se prepare para ingressar na universidade”, explicou. 

De acordo com a SEC, até novembro deste ano, cerca de 35 mil alunos participarão da atividade, em diferentes regiões do Estado. Neste ano, o UPT ofertou 18.966 vagas nos 27 Territórios de Identidade, totalizando 310 polos de funcionamento em 195 municípios. Isso representa 3.966 oportunidades a mais do que em 2022, quando foram disponibilizadas 15 mil vagas. Em Salvador, são 34 polos e 2.375 estudantes contemplados.

Violência nas Escolas 

Ainda em entrevista, a secretária de educação comentou sobre o aumento dos ataques nas escolas e o que o Governo do Estado tem realizado para combater a violência nas escolas. 

“Quando falamos em violência extremada, essa movimentação que ocorre no Brasil e no mundo que é de ataque a educação de forma ampla, formado frequentemente por grupos que se organizam em torno de ideias de direita, neofacistas, machistas, homofóbicas, nós temos um combate amplo pela qualificação das ações dentro das escolas, de inclusão, cultura, arte, de trazer todos para formação de grupos e que envolve a escola como lugar de segurança e bem estar”.  

“O Educa Mais Bahia é uma ferramenta importante para que esse enfrentamento seja feito, mas ao mesmo tempo para essas violências extremadas e para as violências urbanas que atingem a escola, nós temos uma parceria muito forte com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o Estado da Bahia que investiu em ronda escolar e que transformou em um batalhão, que é o reconhecimento do outro status que é um aprimoramento das atividades das forças, voltada para parceria e segurança nas escolas e um trabalho contínuo que fazemos junto com as famílias”, concluiu Adélia.

Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade

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