Educação

Professores da UFRB entram em greve por tempo indeterminado; decisão foi tomada nesta quinta (9)

O movimento grevista reivindica um pacote de melhorias, como reajuste salarial mínimo de 3,5% para este ano e o reajuste de benefícios.

09/05/2024 às 13h44, Por Jefferson Araújo

Compartilhe essa notícia

ufrb_divulgacao
Foto: Divulgação

A Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) aderiu à greve dos professores federais. A decisão foi tomada na manhã desta quinta-feira (9) em Assembleia na sede da instituição em Cruz das Almas. Com o placar de 221 votos favoráveis e 36 votos contrários, a UFRB suspendeu as aulas por tempo indeterminado.

O movimento grevista reivindica um pacote de melhorias, como reajuste salarial mínimo de 3,5% para este ano e o reajuste de benefícios como auxílio-saúde e auxílio-creche. A Universidade Federal da Bahia (UFBA) também está em greve desde o dia 25 de abril.

Presente no Recôncavo

A Universidade Federal do Recôncavo da Bahia é uma instituição multicampi, ou seja, os 63 cursos de graduação oferecidos pela universidade estão distribuídos em seis centros de ensino: Amargosa, Cachoeira, Cruz das Almas, Feira de Santana, Santo Amaro e Santo Antônio de Jesus. Atualmente, a UFRB possui 1037 professores e pouco mais de 16 mil estudantes.

Siga o Acorda Cidade no Google Notícias e receba os principais destaques do dia. Participe também dos nossos grupos no WhatsApp e Telegram

Compartilhe essa notícia

Categorias

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. É o pt bebendo do próprio veneno e prejudicando ainda mais o já ruim ensino “superior” do Brasil. Que Deus tenha piedade do povo brasileiro.

  2. É importante destacar que a Campanha salarial é apenas uma das reivindicações. A deflagração de greve na UFRB é uma resposta ao congelamento dos salários deste ano proposto pelo governo federal, bem como a manutenção dos cortes orçamentários na instituição, que ocorrem desde o governo Temer, em 2016.

    Esses cortes orçamentários estão impactando na falta de manutenção dos prédios, na falta de materiais necessários para as aulas práticas dos laboratórios, inclusive, tem material que acaba… e o professor compra do seu próprio bolso.

    É necessário e urgente que o governo volte a priorizar a educação, reconhecendo as necessidades da categoria e acatando-as. Independente de partido, vamos parar de polarizar essa sociedade.

    Além da UFRB, cerca de outras 50 Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) também tiveram as atividades docentes paralisadas. Todas com as mesmas pautas e objetivos para a melhoria da educação.

    Sou muito feliz pela UFRB, pois posso estudar na cidade onde eu nasci porque meus pais não teriam condições de me manter fora. Por isso apoio a causa da greve porque quero uma universidade digna para a minha cidade que tanto amo.

  3. Primeiramente deixou claro meu respeito à classe de professores porém não era bolsonaro que queria acabar com as universidades federais e Lula era a esperança dos professores que tanta campanha fizeram

    1. Entenda uma coisa: esta greve só é possível porque o governo atual permite diálogo, negociação, coisa impossível no governo anterior. Ela só acontece porque o governo anterior não concedeu nenhum tipo de aumento salarial, nem nas verbas para as universidades, muito pelo crontrário, diminuiu e ainda construiu um discurso que coloca a sociedade contra aquilo que ela tem de mais importante: a educação pública e de qualidade. Vide os números de estudantes que fizeram Enem durante os anos do governo anterior. Fazer greve no governo Lula não é ser contra o governo, muito pelo contrário, é entender que com ele será possível o diálogo e a negociação. Greve é um instrumento de luta e o governo atual sabe e aceita disso. Inclusive, já abriu diálogo para a negociação. Fiz e farei o L em defesa da universidade pública e de qualidade sempre!!

Mais Notícias

image

Rádio acorda cidade